Após carimbar no Mundial da Classe Laser o passaporte para a sétima edição de Jogos Olímpicos, o velejador brasileiro Robert Scheidt comemorou a conquista, mas sem esquecer o que tem de fazer antes de competir em Tóquio.
“Estou muito contente com a disputa dessa vaga. Será a minha sétima Olimpíada. É um orgulho muito grande ter essa oportunidade de representar o Brasil em mais um Jogos Olímpicos, mas o mais importante para mim é ser competitivo nos Jogos”, disse o brasileiro, direto de Melbourne, onde disputa o Mundial da classe Laser.
“Então tem muito trabalho a ser feito nesses próximos meses e é isso que eu tenho em mente para a gente chegar bem na Olímpiada e ter chance de disputar uma medalha”, completou o agora recordista brasileiro de participações em Olimpíadas.
Mais do que ir a sétima olimpíada…
— Robert Scheidt (@robert_scheidt) February 14, 2020
Quero lutar pelo pódio! 🏆🇧🇷 #bancodobrasil #bbnosesportes #rolex #cbvela #olympics #tokyo2020 #cob pic.twitter.com/xR7sVB9ngw
Se conseguir o pódio no Japão, passará a ser isoladamente o maior medalhista olímpico brasileiro. Hoje ele tem cinco – bicampeão na Laser e uma prata e dois bronzes na classe Star – mesma quantidade do também velejador Torben Grael.
Robert Scheidt carimbou o passaporte para Tóquio na quinta-feira (13) após Gustavo Nascimento, o outro brasileiro no Mundial, sair da briga pelo pódio.
Mau tempo nesta sexta
Robert Scheidt permanece na briga pelo título em Melbourne, mas não teve a chance de competir nesta sexta (14) devido ao mau tempo na região.
A flotilha de ouro, que reúne os melhores 42 velejadores do evento após as seis regatas de classificação, estava marcada para começar às 14hs dessa sexta-feira (14) no horário local (meia noite no horário de Brasília), mas não aconteceu devido às tempestades e raios na região de Melbourne.
Com isso, as competições começarão uma hora mais cedo no sábado e no domingo, e haverá três regatas em cada dia, ao invés de duas. Com isso, as doze regatas que compõem Mundial ocorrerão até domingo. Isso, é claro, se as condições climáticas permitirem. Em Melbourne, o tempo costuma virar de uma hora para a outra.
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Nas duas últimas regatas classificatórias, Robert Scheidt ficou em 7º e em 9º lugar, terminando na 29ª colocação geral e com a classificação para a flotilha de ouro. O líder até aqui é o alemão Phillip Buhl, vencedor de quatro das seis regatas realizadas até aqui.
O mau tempo também adiou as competições do Mundial da classe 49er em Geelong, Austrália. Assim como Scheidt, Martine Grael e Kahena Kunze também não puderam competir a flotilha de ouro. As campeãs olímpicas somam 62 pontos perdidos e ocupam a oitava colocação. A liderança do Mundial segue com as britânicas Bodson e Tidey, com apenas 17 pontos perdidos após nove regatas.
