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Assunção 2022

Tênis de mesa consegue a 300ª medalha do Brasil em Assunção

Equipe masculina perde clássico para a Argentina, enquanto seleção feminina fica com o bronze nos Jogos Sul-Americanos

guilherme da costa teodoro tênis de mesa assunção 2022
Gaspar Nóbrega/COB

Não veio o ouro para o tênis de mesa nesta sexta-feira, último dia de disputas do esporte nos Jogos Sul-Americanos. Mas, paradoxos do esporte e de multi-eventos como esse, uma derrota ainda que agridoce foi motivo de comemoração: com a prata por equipes masculina, o Time Brasil conquistou a 300ª medalha em Assunção 2022. Na soma, o esporte foi responsável por cinco pódios, um ouro, uma prata e três bronzes. O único ouro brasileiro veio com Luca Kumahara,  no individual feminino. O mesatenista sai do Paraguai com quatro medalhas no peito.

A história da 300ª medalha

Coisas do esporte. Claro que o time brasileiro de tênis de mesa queria ter vencido o quarto set para seguir na luta pelo ouro. Mas foi quando o argentino Santiago Lorenzo converteu o match-point diante de Carlos Ishida que o Brasil pode oficialmente chegar a marca tricentenária que era uma das metas do Comitê Olímpico do Brasil. Mas olhando pelo lado positivo, a medalha poderia ter sido definida ainda no início da tarde em Assunção, quando enfrentamos o Equador numa difícil semifinal.

Carlos Ishida e Guilherme da Costa Teodoro venceram por 3 a 0 (14/12, 11/7, 11/8) Emiliano Riofrio e Neycer Robalino no jogo de duplas. O equatoriano Alberto Mino venceu em seguida Rafael Turrini para igualar o marcador, com parciais de 12/10, 11/6 e 11/8. O Brasil voltou à frente com Guilherme Teodoro que venceu Neycer Robalino por 11/5, 11/9 e 11/8. Mino voltou à mesa para garantir o segundo ponto equatoriano ao vencer Carlos Ishida por 11/9, 11/9 e 12/10. Foi então responsabilidade de Rafael Turrini levar o Brasil à final e ele conseguiu ao vencer Emiliano Rio-frio: 11/4, 9/11, 11/6 e 11/6 foram as parciais do jogo decisivo.

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Já na final, Gaston Alto e Horacio Cifuentes venceram Carlos Ishida e Guilherme Teodoro por 3 a 1 para colocar a Argentina na frente. As parciais do jogo foram 11/6, 5/11, 12/10, 11/7. Na segunda partida, Santiago Lorenzo venceu Rafael Turrini em quatro sets, por 11/7, 11/9, 8/11 e 11/7. Mas o Brasil estava vivo ainda. Guilherme Teodoro entrou em ação para derrotar em um jogo emocionante Cifuentes. O jogo chegou ao quinto e decisivo set: 11/8 11/9, 4/11, 9/11 e 11/3.

Com 2 a 1 atrás, Carlos Ishida entrou com a missão de entregar para Rafael Turrini, mais uma vez, a missão de vencer a partida no quinto e decisivo jogo contra o argentino Gaston Alto. Ishida chegou a vencer o primeiro set por 11/9. Mas não foi desta vez que o Brasil alcançou uma virada épica. Santiago Lorenzo fez 11/5, 11/9 e 11/6 para marcar seu segundo ponto no confronto e conceder à Argentina o lugar mais alto do pódio. Completaram o pódio, o Brasil com a prata e o Equador e Chile com os bronzes.

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Equipe feminina de tênis de mesa fica com o bronze

Pelo feminino, o Brasil disputou a semifinal pela manhã ainda desta sexta-feira (14) e terminou com o bronze. Luca Kumahara e Beatriz Kanashiro venceram Judith Morales e Paulina Vega em um jogo disputadíssimo. A vitória veio por 3 sets a 2, com parciais de 13/11, 3/11, 14/12, 11/14 e 11/9.

Em seguida, Daniela Ortega derrotou Victoria Strassburger por 11/8, 11/3 e 11/5. Paulina Vega colocou o Chile na frente com uma vitória sobre Beatriz Kanashiro por 11/9, 10/12, 11/4 e 11/7. Assim como aconteceria na final masculina, Victoria Strassburger chegou a vencer o primeiro set, mas sofreu virada. Judith Morales saiu vencedora do confronto, com 7/11, 11/9, 11/6 e 11/8, cancelando o jogo de Kumahara e Orega. 

Na final, o Chile venceu a Argentina por 3 a 1 e sagrou-se campeã. A Venezuela ficou com o segundo bronze no feminino. Argentina e Chile levaram três ouros cada no tênis de mesa em Assunção, mas a Argentina venceu cinco pratas e um bronze. O Chile ficou com uma prata e três bronzes e Brasil terminou em terceiro lugar. Equador ficou com três bronzes, Venezuela dois e completando o quadro de medalhas, Colômbia e Paraguai com um bronze cada.

Interessado em cinema, esporte, estudos queer e viagens. Se juntar tudo isso melhor ainda. Mestrando em Estudos Olímpicos na IOA. Estive em Tóquio 2020.

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