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Santiago 2023

Caio e Vivi são bronze na inédita maratona marcha atlética

Caio Bonfim e Viviane Lyra ficam com a terceira colocação na estreia da prova de 42 quilômetros nos Jogos Pan-Americanos e que também vai estar no programa de Paris 2024

Caio Bonfim Viviane Lyra bronze marcha atlética revezamento misto prata ouro medalha pan santiago 2023
(Wagner Carmo/COB)

Santiago – O Brasil conquistou a medalha de bronze na inédita maratona da marcha atlética em revezamento misto nos Jogos Pan-Americanos de Santiago. Após 42,195 quilômetros percorridos na Explanada Campo de Marte, Caio Bonfim e Viviane Lyra fecharam atrás apenas dos equatorianos Brian Daniel Pintado e Glenda Morejón, e dos peruanos Kimberly García e Cesar Augusto Rodrigez. A prova vai estrear ano que vem no programa olímpico, em Paris 2024, com o mesmo formato.

Caio Bonfim, medalhista de prata no individual de Santiago, fechou a primeira fase da prova lado a lado com Brian Daniel Pintado. O equatoriano foi campeão em Lima 2019 e vice campeão mundial esse ano nos 35km. Então veio Viviane Lyra pelo lado brasileiro e Glenda Morejón pelo lado equatoriano. Elas andaram juntas até o quilômetro treze, quando a equatoriana imprimiu um ritmo melhor e começou a despontar na frente. Atrás, vinha Kimberly García, campeã mundial dos 20km e 35 km ano passado e atual vice-campeã mundial nos 35km. A peruana superou Viviane na passagem do quilômetro 16.

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(Wagner Carmo/COB)

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Metade da prova

A segunda troca de atletas na marcha atlética revezamento ocorreu na metade da prova. Viviane Lyra ‘passou o bastão’ de volta para Caio Bonfim na terceira colocação, a quase dois minutos da liderança e a 37 segundos do segundo lugar. Em quarto vinha o México com desvantagem acima dos seis minutos para o Brasil. Ou seja, o pódio já estava bem desenhado, restando saber quem ficariam em qual degrau.

Viviane Lyra bronze marcha atlética revezamento misto prata ouro medalha pan santiago 2023
(Wagner Carmo/COB)

Caio, então, apertou a marcha e recuperou a segunda colocação. Superou o Cesar Augusto Rodrigez entre o 27º e o 28º quilômetro e entregou para a última parte com 38 segundos de vantagem sobre os peruanos. Não foi o suficiente para evitar que Kimberly García retomasse a vice liderança entre os quilômetros 37 e 38 e garantisse a prata para o Peru. Na frente, Glenda Morejón marchou sem adversárias e confirmou a medalha de ouro para a dupla equatoriana com o tempo de 2h56min49. Os peruanos cravaram 3h01min14 e o Brasil, 3h02min14.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e Santiago

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