Siga o OTD

Santiago 2023

Ingrid Oliveira termina em 4º na plataforma de 10m

Ingrid ficou atrás das mexicanas e Caeli McKay, do Canadá, que lhe tirou o bronze no último salto da noite

Ingrid Oliveira termina em 4º na plataforma de 10m no Pan
Foto: Satiro Sodré/CBDA

Ingrid Oliveira terminou na quarta posição na plataforma 10m individual dos saltos ornamentais nos Jogos Pan-Americanos de Santiago na noite deste sábado (21). A brasileira apresentou saltos consistentes e melhorou sua marca das eliminatórias, que havia sido 318,30. Na decisão, ela acabou com 326.40, mas não foi suficiente para o pódio. A saltadora ficou atrás das mexicanas Gabriela Agundez e de Alejandra Orozco. Caeli McKay, do Canadá, completou o pódio, ultrapassando a brasileira no último salto da noite.

+Saltos ornamentais nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023

Ingrid foi a nona saltadora a competir. Na primeira rodada, a brasileira apresentou salto de dificuldade 3.2, recebendo um total de 65.60, ela terminou na terceira posição, atrás de McKay e de Agundez. Ingrid repetiu o nível de dificuldade do segundo salto e conseguiu ganhar pontos na execução. Ela somou 132.80, mas continuou atrás das adversárias.

Na terceira rodada, a brasileira ainda terminou ultrapassada pela mexicana Alejandra Orozco, com 202.20 contra os 190.20 da carioca. Mas um erro de Caeli McKay deixou o pódio incerto, com um erro que fez a somatória da canadense ser de 194.50. 

Últimos saltos

No quarto salto, a brasileira fez sua melhor pontuação com 69.00 e dificuldade 3.0. McKay pontuou apenas 64.35, ficando apenas na quarta posição. Dessa forma, a diferença entre as duas ficou em 00.35 para a rodada final.

+ SIGA O OTD NO YOUTUBETWITTERINSTAGRAMTIK TOK E FACEBOOK

Ambas as atletas tinham saltos do mesmo nível de dificuldade, 3.2. Ingrid saltou antes de McKay e fez fez 67.20. Em seguida, Caeli McKay, última a saltar, finalizou a competição com 76.80 e a medalha de bronze. 

Ingrid avalia participação

Ingrid falou sobre o desempenho na noite de sábado. “Acho que foi bom. Todo mundo que me acompanha, sabe o quanto o ano foi difícil. Me recuperei de uma lesão, recuperei entre aspas, porque ainda estou com a lesão aqui. Só consegui treinar três semanas antes do Pan-Americano. Mesmo assim, não foram contínuas”, explicou.

“A gente sempre quer o nosso melhor. Eu sei que consegui dar 50% do que posso. Acho que competi bem, mas me cobro muito. Então, queria dar meu 100% e tirar 10 em todos os saltos, igual as chinesas.Minhas provas foram bastante consistentes, com pontuação acima de 300 pontos. As duas vezes que competi, consegui fazer o índice estipulado pela confederação. Só fiquei chateada porque queria muito a medalha”, concluiu. A brasileira volta a competir no Centro Aquático no sincronizado feminino, em que vai saltar ao lado de Giovanna Pedroso no domingo, às 19h.

Formada em Jornalismo pela Unesp-Bauru, participou da Rio-2016 como voluntária, cobriu a Olimpíada de Tóquio-2020 pelo Olimpíada Todo Dia e hoje coordena as Redes Sociais do OTD.

Mais em Santiago 2023