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Conheça cinco curiosidades sobre o CPB, que comemora 26 anos

Entidade que rege o movimento paralímpico nacional, o CPB foi fundado em 1995

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) comemora 26 anos de fundação nesta terça-feira, 9. Para celebrar o aniversário da maior autoridade nacional do paradesporto, separamos cinco curiosidades sobre a história da entidade até aqui. Confira:  

– Sedes  
Ao todo, três cidades já abrigaram a sede do CPB ao longo de seus 26 anos de existência. Niterói, no Rio de Janeiro, foi a primeira, de 1995 a 2002. A capital federal, Brasília, recebeu em 2002 a entidade e a abrigou até o início de 2017, quando o CPB ganhou o direito de gestão do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, e mudou mais uma vez de cidade.

Visão do alto do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
Foto aérea mostra toda a estrutura do CT Paralímpico em São Paulo

– Presidentes  
Em toda a história, quatro pessoas já estiveram à frente do Comitê Paralímpico Brasileiro: João Batista, de 1995 a início de 2001, Vital Severino, de 2001 a início de 2009, Andrew Parsons, de 2009 a início de 2017, e Mizael Conrado, de março de 2017 até o momento. O ex-jogador de futebol de 5 Mizael Conrado foi recém-reeleito presidente em dezembro do ano passado para o ciclo 2021-2025.  

Além disso, pela primeira vez na história, a diretoria do CPB é formada somente por atletas medalhistas paralímpicos. Eleito presidente pela primeira vez em 2017, Mizael foi o primeiro medalhista paralímpico a assumir o cargo do Comitê. Ele foi bicampeão paralímpico de futebol de 5 nos Jogos de Atenas 2004 e Pequim 2008. Eleito vice-presidente para o mesmo ciclo paralímpico, Yohansson Nascimento, velocista da classe T46, foi campeão em Londres 2012 e tem outras cinco medalhas em Jogos Paralímpicos. Já a nadadora Edênia Garcia (classe S3), que foi eleita presidente do conselho fiscal do CPB, tem três medalhas paralímpicas. 

Da esquerda para direita: Edênia Garcia, nadadora e eleita presidente do Conselho Fiscal, Mizael Conrado, reeleito presidente do CPB e Yohansson Nascimento, ex-atleta e vice-presidente eleito. Ao fundo, painel branco com logo do Comitê Paralímpico Brasileiro.
Edênia Garcia, Mizael Conrado e Yohansson Nascimento (Alê Cabral/CPB)

– Missões  
Os Jogos Paralímpicos de Atlanta 1996 foram o primeiro que o Brasil participou após a fundação do CPB. Na ocasião, foram conquistadas 21 medalhas (dois ouros, seis pratas e 13 bronzes) e o país ficou na 37º colocação. A performance dos brasileiros nas edições subsequentes teve uma extraordinária evolução. Desde Pequim 2008, o país figura no top 10 do quadro de medalhas. Nos Jogos Rio 2016, o Brasil terminou em oitavo lugar com 72 medalhas (14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze), melhor resultado em número de medalhas.  

+Como o Brasil disputava os Jogos Paralímpicos antes do CPB?

Sob a gestão do CPB, o país já participou, ao todo, de seis edições de Jogos Paralímpicos (Atlanta 1996, Sidney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016) e seis Jogos Parapan-Americanos (Cidade do México 1999, Mar del Plata 2003, Rio 2007, Guadalajara 2011, Toronto 2015 e Lima 2019). O Brasil se consolidou como líder do quadro geral de medalhas no Parapan Rio 2007. Na última edição, na capital peruana, o Brasil conquistou 308 medalhas.  

Em 2014, pela primeira vez o Brasil teve representantes nos Jogos Paralímpicos de Inverno, em Sochi. Nos Jogos de PyeongChang 2018, o país contou com a participação de três atletas e alcançou o melhor resultado até então: o sexto lugar no esqui cross-country.  

Atletas Aline Rocha e Cristian Ribeira ambos sentados no esqui. Ao fundo, pista de competição do esqui cross-country nos Jogos Inverno de PyeongChang 2018.
Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

– Colaboradores  
O primeiro ano em que o CPB contou com colaboradores registrados foi em 1997. Na época, apenas cinco pessoas compunham o quadro de funcionários. Atualmente, em 2021, são 260 colaboradores, sendo que 56 pessoas contam com algum tipo de deficiência, o equivalente a 21,53%. A meta do CPB é chegar a 30% até 2023, número dez vezes maior que o exigido por lei para empresas com porte de 200 a 500 colaboradores.

– Além do esporte  
Além das atuações diretas no esporte paralímpico como confederação de atletismo, halterofilismo, natação e tiro esportivo e na gestão e no desenvolvimento do esporte paralímpico nacional, o CPB atua também na educação.   

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Atualmente, a entidade conta com dois braços nesse segmento: a Educação Paralímpica e a Academia Paralímpica Brasileira (APB). A primeira tem como objetivo o aprimoramento de técnicos, classificadores, árbitros e outros profissionais do esporte paralímpico, além de atuar na capacitação de professores de Educação Física na rede escolar para inclusão da pessoa com deficiência nas aulas. Já a APB tem por finalidade o fomento e o desenvolvimento da produção, divulgação e publicação científica e tecnológica relacionados ao esporte paralímpico.   

Pessoas assistem palestra do técnico-chefe da natação Leonardo Tomasello. Atrás do técnico há um painel azul com logo do Congresso Paradesportivo Internacional e da Academia Paralímpica em branco.

Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB

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