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Aos poucos, tricampeões do futebol de 5 voltam à ativa

Com limitações, os jogadores da Agafuc, atual tri do Brasil, voltaram a treinar de maneira presencial

Futebol de 5 agafuc
Time de Ricardinho, melhor do mundo, voltou as atividades em outubro (Divulgação CBDV)

Seguindo protocolos de segurança, os jogadores e a comissão técnica da Agafuc, atual tricampeã brasileira de futebol de 5, passaram a se reunir para realização de treinos presenciais em Canoas, no Rio Grande do Sul. Ainda com limitações por conta da pandemia do coronavírus, os envolvidos têm se encontrado duas vezes por semana para treinos sem contato físico. 

“Em nossos treinos, não estamos realizando coletivos ou atividades que tenham muita proximidade. Só conduções, passes e conclusões, coisas individuais”, explica Rafael Astrada, treinador do time. 

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Como a grande maioria dos atletas durante a pandemia do coronavírus, os jogadores da Agafuc passaram meses treinando de maneira remota com o monitoramento da comissão técnica. No começo de outubro, os jogadores passaram por exames físicos e, depois dos resultados, passaram a se encontrar para treinamentos as terças e sábados. 

Comissão técnica da Agafuc
Comissão técnica da Agafuc (Divulgação CBDV)

“Falando até do aspecto psicológico da volta dos treinos, são dois pontos que me chamam a atenção. Por um lado, ficamos preocupados, porque estamos nos expondo um pouquinho mais. Por outro, é muito bom porque a sensação de ficar sem treinar com bola é preocupante”, afirma Ricardinho, melhor jogador do mundo da modalidade.

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Para que fosse possível a volta dos treinamentos do futebol de 5, a Agafuc vem colocando em prática as medidas sanitárias necessárias para a realização de atividade física em grupo, como a medição de temperatura, uso de álcool em gel e quantidade de atletas máxima para o mesmo local. 

E 2021? 

Por mais que o calendário 2021 do futebol de 5 ainda depende de diversas condições sanitárias e esteja em compasso de espera, os jogadores já se sentem melhores pelo simples fato de estarem voltando à rotina. No caso de Ricardinho e de outros atletas da agremiação gaúcha que defendem a Seleção Brasileira, o fator Tóquio também pesa: “Ficava pensando lá na Paralimpíada: ‘Será que essa falta de treino não será um prejuízo grande?’. Então, agora que estamos conseguindo realizar algumas atividades, gera um conforto, para pensar que daqui para frente vai haver só melhorias”, diz o craque.

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