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Brasil vai ao pódio três vezes na abertura do Grand Prix de Baku

Prata de Rosi Andrade e bronzes de Elielton Oliveira e Harlley Arruda marcam primeiro dia no Azerbaijão

Rosi é a primeira da esquerda para a direita e está no pódio ao lado da turca Ecem Cavdar, de Khaiitkhon Khusan, do Quirguistão, e da argentina Rocio Ledesma no Grand Prix de Baku (Foto: Divulgação/CBDV)
(Foto: Divulgação/CBDV)

No dia em que a seleção brasileira de judô paralímpico foi convocada para os Jogos Parapan-Americanos de Santiago, parte desses atletas lutou no Azerbaijão na abertura do Grand Prix de Baku da IBSA, realizado no Azerbaijão. O Brasil teve 11 judocas nos tatames e conseguiu uma medalha de prata com Rosi Andrade, da categoria até 48 kg para atletas J1, e dois bronzes: Harlley Arruda (73 kg J1) e Elielton Oliveira (60 kg J1). Nesta quarta (27), outros oito atletas entrarão em ação. Além disso, as lutas contam com transmissão ao vivo pelo canal da Federação Internacional de Esportes para Cegos no YouTube.
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“Foi uma competição superimportante para somar pontos nessa trajetória até Paris 2024. Uma competição disputada, difícil, mas com muito foco e ajuda de cada um que faz isso acontecer”, disse a potiguar Rosi, de 26 anos, destacando a importância dos pontos conquistados no ranking mundial – ela é a segunda colocada em sua categoria atualmente. O ranking é o principal critério de classificação para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Rosi perdeu a final para a turca Ecem Cavdar, quarta do mundo.

Medalhas de bronze

O primeiro bronze do Brasil veio em uma disputa caseira, entre Elielton Oliveira e Deyverson de Souza – Deyverson, por sinal, hoje o 22º do ranking, havia eliminado o português Miguel Vieira, primeiro colocado do ranking, em sua estreia. Porém, na luta pelo terceiro lugar, Elielton, quinto do mundo, levou a melhor: “Só tenho a agradecer a CBDV, ao CPB. Fiz cinco lutas duríssimas e estou conseguindo levar o bronze para casa”, comemorou o atleta manauara de 27 anos.

Depois, foi a vez de Harlley mostrar sua força. Após ser derrotado nas quartas pelo argentino Eduardo Gauto, ele foi para a repescagem e venceu três combates seguidos, incluindo o que lhe valeu o bronze, contra o português Djibrilo Iafa, oitavo do ranking – o brasileiro é o quinto melhor desta categoria. “Fiz quatro lutas e consegui essa medalha de bronze. Só tenho de agradecer”, falou o experiente judoca mineiro de 44 anos.

Sobre o Grand Prix da IBSA

Além disso, esta é a terceira etapa do circuito internacional de Grand Prix da IBSA em 2023. A primeira, realizada em Almada (Portugal), em janeiro, teve o Brasil campeão com 15 medalhas ao todo. Logo depois, a segunda foi em Alexandria, no Egito, quando a Seleção ficou na quinta colocação, indo ao pódio seis vezes. Depois do Azerbaijão, os judocas ainda lutarão em Tóquio, no Japão, em dezembro, um mês após disputarem o Parapan de Santiago, no Chile. Todos esses eventos são classificatórios para Paris 2024.

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais

Jornalista capixaba formado na PUC-SP e amante dos esportes olímpicos e paralímpicos.

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