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Os Olímpicos

Gut-Behrami vence Shiffrin por apenas 0.02 e é ouro no Mundial

Foi uma final emocionante no slalom gigante feminino pelo Mundial de Esqui Alpino, em Cortina d’Ampezzo. A americana Mikaela Shiffrin foi a melhor na primeira descida com 1:13.22, seguida de sua compatriota Nina O’Brien com 1:13.24 e da suíça Lara Gut-Behrami com 1:13.30. Líder da Copa do Mundo e uma das favoritas, a eslovaca Petra Vlhová foi apenas 11ª com 1:14.39.

Na segunda descida, as 30 primeiras descem de forma invertida, aumentando a emoção. 14ª na primeira parte, a austríaca Ramona Siebenhofer fez 2:31.92 e assumiu a liderança, só perdendo a frente após 8 atletas, quando desceu a neozelandesa Alice Robinson fez 2:31.39. Campeã do slalom gigante paralelo alguns dias antes, a austríaca Katharina Liensberger fez o melhor tempo na 2ª descida indo pra frente com 0.64 de vantagem sobre Robinon. Campeã do Super-G, Gut-Behrami também voou e foi apenas 0.09 melhor que a austríaca, restando apenas as duas americanas. O’Brien vinha perfeita, mas no fim do percurso, escorregou e perdeu muito tempo, para acabar em 10º lugar. Restava apenas a grande Mikaela Shiffrin, buscando seu 7º título mundial, o 1º nesta prova. Nas parciais, a americana ia pra 1º e depois caia pra 2º, voltando pra 1º. No fim, fez 2:30.68 contra 2:30.66 de Gut-Behrami e acabou com a prata, sua 10ª medalha em Mundiais. Terceiro ouro suíço no esqui alpino feminino neste Mundial, o 2º de Gut-Behrami, que se tornou a 4ª mulher a vencer em um mesmo Mundial o Super-G e o slalom gigante.

Por conta do alto número de inscritos, também rolou nesta quinta-feira uma corrida qualificatória do slalom gigante masculino. O brasileiro Michel Macedo, que esteve nos Jogos Olímpicos de PyeongChang-2018, terminou em 16º entre 113 atletas e conseguiu uma das 25 vagas diretas para a final nesta sexta-feira. Outro dois jovens brasileiros disputaram a prova: Valentino Caputi foi 62º e Christopher Holm não terminou a 1ª descida.

No Mundial de Biatlo, tivemos a disputa do revezamento misto simples, que é disputado por uma dupla mista, onde cada um faz duas vezes o percurso. É apenas a 3ª vez que a prova é disputada em Mundiais e a Noruega venceu as duas vezes, com Johannes Thingnes Boe e Marte Olsbu Roiseland. Desta vez, Tiril Eckhoff entrou no lugar de Roiseland. Na primeira perna, o austríaco Simon Eder que tomou a frente, atirando perfeitamente, mas Boe e o italiano Lukas Hofer vinham logo atrás. A italiana Dorothea Wierer assumiu a ponta, após não precisar de nenhum tiro extra, mas Áustria, França e Noruega vinham sete segundos atrás.

Na 3ª perna, foi a vez do francês Antonin Guigonnat atirar perfeitamente e assumir a liderança, abrindo 5 segundos sobre Hofer, enquanto Boe caía para 5º lugar após sessões ruins de tiro. Wierer voltou à frente da prova após zerar no tiro deitado, abrindo vantagem sobre a francesa Julia Simon e Eckhoff. Na última série, os tiros em pé da italiana foram desastrosos. Mesmo com os 3 extras, ainda faltou um alvo e ela precisou dar uma volta de penalidade. Enquanto isso, Simon e Eckhoff terminaram de atirar juntas e fora pra dar a última volta no esqui. A francesa conseguiu segurar o ataque da norueguesa e cruzou na frente por apenas 2.8, e Simon e Guigonnat conquistaram um ouro inédito. Boe faturou sua 23ª medalha em Mundiais e Eckhoff sua 13ª. O bronze ficou com a dupla sueca Sebastian Samuelsson e Hanna Öberg, a 22.6 da dupla francesa.

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