Os Jogos Pan-americanos Santiago-2023 se tornaram históricos para o Comitê Olímpico do Brasil (COB). A maior delegação a competir fora do país alcançou todas as metas estabelecidas antes do evento. Os brasileiros conquistaram um grande número de vagas para Paris 2024, superaram o número de ouros e total de medalhas para consolidar o Brasil entre as três principais potências olímpicas do Continente.
“Mas não olhamos apenas para as medalhas. As mulheres atletas tiveram um grande protagonismo e os jovens atletas aproveitaram a oportunidade com excelentes resultados, mostrando que o investimento que fizemos nessas áreas nos últimos anos foi bastante correto”, disse Rogério Sampaio, campeão olímpico, diretor-geral do COB e Chefe de Missão em Santiago 2023.
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Em Santiago-2023, o Brasil conquistou 40 vagas olímpicas. Além disso, somando com as classificações ou índices anteriores, o país saiu do Chile com 143 classificações para os Jogos Olímpicos Paris-2024. O número é muito importante para atingir o objetivo de ampliar a quantidade de atletas em relação a Tóquio-2020.
Esporte feminino e novos talentos
Vale destacar também o fortalecimento do esporte feminino. Dos 66 ouros conquistados no Pan, as mulheres foram responsáveis por 33 deles (29 dos homens e quatro em disputas mistas). Além disso, no total de pódios, 95 para as mulheres, 92 para os homens e 18 para as equipes mistas. Inclusive, as maiores medalhistas da delegação foram mulheres. Bárbara Domingos (ginástica rítmica), Stephanie Balduccini (natação) e Flávia Saraiva (ginástica artística) terminaram com cinco medalhas.
A delegação em Santiago contou com 20 medalhistas olímpicos, mas jovens talentos também confirmaram a renovação. Anteriormente ao Pan, em 2022, o COB lançou o programa Conexão Santiago que, em parceria com as Confederações, deu suporte específico para os atletas classificados para Santiago pelo Pan Júnior de Cali. Com isso, os 33 atletas que receberam o suporte do programa conseguiram conquistar 34 medalhas.
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Guilherme Caribé (natação), Renan Gallina (atletismo), Maria Eduarda Alexandre (ginástica rítmica), Miguel Hidalgo (triatlo) e, Evandílson Neto e Filipe Vieira (canoagem velocidade), são apenas alguns dos nomes que a torcida brasileira vai se acostumar a ouvir nos próximos anos.
*Com informações do Comitê Olímpico do Brasil (COB)
