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Tóquio 2020

Dueto brasileiro acerta últimos detalhes para o Pré-Olímpico

A menos de dois meses do Pré-Olímpico, Luisa Borges e Laura Miccuci afinam a coreografia e a preparação física

Luisa Borges - Laura Miccuci - Pré-Olímpico de nado artístico
Laura Miccuci e Luisa Borgem tentam vaga em Tóquio (Instagram/luisanpborges)

Laura MiccuciLuisa Borges serão as primeiras atletas do Time Brasil a viajar ao Japão em 2021. A partir de 4 de março, o dueto brasileiro participa do Pré-Olímpico Mundial de nado artístico, no Centro Aquático de Tóquio, mesmo local que abrigará as competições da modalidade nos Jogos Olímpicos

Na luta por uma das sete vagas em disputa no Pré-Olímpico de nado artístico, as atletas tiveram a preparação prejudicada no início da pandemia, chegando a ficar quatro meses longe das piscinas. Mas agora já acumulam um semestre completo de treinos em alta intensidade: inicialmente na Missão Europa, e depois no Centro de Treinamento Time Brasil, no Rio de Janeiro.

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“Evoluímos muito, foram várias etapas de desenvolvimento. Não que já esteja tudo 100%, mas estamos caminhando para isso. Com alguns ajustes e uma maior intensidade na preparação física, estaremos prontas para o Pré-olímpico”, disse a treinadora da seleção brasileira, Twila Cremona. 

“O nado artístico é um esporte com alto grau de dificuldade. Não adianta treinar um mês e achar que vamos conseguir a vaga. É preciso um esforço diário, durante todo o ciclo olímpico, para chegar aos Jogos. Agora falta pouco para o Pré-olímpico, e o nosso treinamento está inteiro voltado para esse objetivo”, complementou Luisa Borges, que comemora dez anos de seleção brasileira em 2021, incluindo as categorias juvenil e adulta. 

Nova parceria

Neste período, Luisa Borges já teve diversas parceiras na seleção, sendo uma delas a irmã mais velha de Laura Miccuci, Duda, com quem disputou os Jogos Rio 2016. Na ocasião, Laura estava nas arquibancadas do Maria Lenk, mas decidida a ter outra experiência na edição seguinte dos Jogos Olímpicos: ao invés de ser espectadora, integrar o dueto brasileiro.

“Disputar os Jogos Olímpicos sempre foi um sonho de criança, mas isso ficou ainda mais intenso depois que vi a minha irmã competir em 2016. Ali tive a certeza que queria vivenciar isso e passei a me dedicar cada vez mais ao nado”, contou Laura, de 20 anos.

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Ainda que Laura e Luisa Borges componham a formação titular do dueto brasileiro, uma terceira atleta tem participado dos treinamentos da seleção: Maria Bruno. A decisão é estratégica, ainda mais em tempos de pandemia. Por isso, a reserva do dueto segue a mesma rotina das companheiras.

“Estamos em sintonia. Se acontecer alguma coisa, estou pronta para entrar com força máxima. A questão de ser reserva não muda nada, porque me sinto completamente parte do time”, concluiu Maria.

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