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Seleção Brasileira

Retrospectiva: os olímpicos que partiram em 2018

Maria Esther Bueno, Bebeto de Freitas, Jesus Morlán… relembre alguns dos esportistas olímpicos que nos deixaram neste ano

O ano de 2018 no esporte olímpico termina marcado pelas mortes de medalhistas, campeões mundiais e ídolos do Brasil. A tenista Maria Esther Bueno e o técnico de vôlei Bebeto de Freitas estão entre as perdas em 2018.

Relembre abaixo alguns dos atletas e ex-atletas que se foram em 2018:

 

Bebeto de Freitas (Brasil) – vôlei

Bebeto de Freitas morreu vítima de uma infarto, aos 68 anos (Crédito: Lance!)

No dia 13 de março, uma notícia chocou o esporte brasileiro. Considerado um dos maiores técnicos do vôlei mundial, Bebeto de Freitas morreu em Belo Horizonte. Ele sofreu um infarto durante um evento no Atlético-MG, onde estava trabalhando como diretor de administração. Bebeto comandou a seleção brasileira masculina de vôlei da chamada “Geração de Prata”, que foi vice-campeã mundial em 1982 e medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles de 1984. Tinha 68 anos.

 

Maria Esther Bueno (Brasil) – tênis

A tenista Maria Esther Bueno morreu em junho deste ano (Crédito: divulgação)

Maior tenista da história do Brasil, Maria Esther Bueno morreu no dia 8 de junho, por complicações em decorrência de um câncer descoberto no lábio. Ao longo de sua carreira, ela conquistou 19 títulos de Grand Slam de simples, duplas e duplas mistas, entre 1959 e 1966. Foi medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo. Ela tinha 78 anos.

 

Denis Ten (Cazaquistão) – patinação artística

O cazaque Denis Ten, da patinação artística(Crédito: AFP)

Medalha de bronze na patinação artística na Olimpíada de Inverno de Sochi-2014, Denis Ten morreu no dia 19 de julho, em virtude dos ferimentos causados por uma facada, durante um assalto em Almaty (CAZ). Ele tinha 25 anos.

 

Vibeke Skofterud (Noruega) – esqui cross country

Vibeke Skofterud (Noruega), do esqui cross country (Crédito: AFP)

No dia 30 de julho, a norueguesa Vibeke Skofterud, ouro no revezamento 4 x 5 km do esqui cross country na Olimpíada de Inverno de Vancouver-2010, voltava de um passeio de jet ski. Próximo à uma ilha no município de Arendal (NOR), ela sofreu um acidente e morreu, aos 38 anos.

 

Andreas Kappes (Alemanha) – Ciclismo pista

Andreas Kappes, do ciclismo pista (Crédito: AFP)

Vice-campeão mundial de 1998 na prova de corrida por pontos do ciclismo pista e com participações na Volta da França e o Giro da Itália, Andreas Kappes morreu em 31 de julho por insuficiência cardíaca, causada por uma reação alérgica, em Colônia (ALE). Ele estava com 52 anos.

 

Vinicius Noronha (Brasil) – vôlei

Vinicius Noronha, atleta do vôlei que morreu na Espanha (Crédito: reproduçõa)

Uma das mortes mais estranhas de 2018. O jogador de vôlei Vinicius atuava pelo Club Voleibol Teruel, da Espanha, e e 17 de setembro foi encontrado morto em sua casa, em Teruel (ESP). Dias depois, foi descoberto que ele sofreu um mal súbito. Ele tinha 26 anos.

 

Nicholas Bett (Quênia) – atletismo

Nicholas Bett (Quênia), do atletismo (Crédito: Iaaf)

Campeão dos 400 m Mundial de atletismo de Pequim-2015, o queniano foi vítima de acidente de carro no dia 8 de agosto, em Nandi, região oeste do Quênia. Ele tinha 28 anos.

 

Jesus Morlán (Espanha) – canoagem velocidade

O espanhol Jesus Morlán, ao lado de Isaquias Queiroz e Erlon de Souza, comemorando as medalhas na Rio-2016 (Crédito: COB)

O treinador espanhol Jesus Morlán, da seleção brasileira de canoagem velocidade, morreu dia 11 de novembro, em consequência de um câncer no cérebro, em Lagoa Santa (MG), aos 52 anos.  Treinador mais vitorioso na história da modalidade, ele foi o responsável pelas três medalhas de Isaquias Queiroz na Olimpíada Rio-2016.

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