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Handebol

Brasil disputa Sul-Centro em Recife para voltar a ser líder nas Américas

Sul-Centro de handebol começa na próxima terça-feira (25), vale vaga para o Mundial de 2023 e o Brasil busca voltar a ser campeão depois de duas edições

“O Brasil quando joga nas Américas precisa jogar para ser campeão”. A frase é de Marcus “Tatá”, técnico da seleção brasileira que na próxima terça-feira (25) começa a sua caminhada no Sul-Centro de handebol masculino, realizado em Recife. Sem o ouro nas duas últimas edições, uma delas realizada em Maringá, os brasileiros vão para Pernambuco com o desejo de retomar o caminho das conquistas e desta maneira começar o ciclo para Paris 2024 com a mão direita. 

Para o novo ciclo olímpico, mais curto por conta da pandemia, o treinador espera um Brasil diferente. Com a seleção um pouco rejuvenescida e se preparando para a caminhada até Paris 2024, sem tantos problemas fora de quadra, Tatá é direto. “O Brasil quando joga nas Américas precisa jogar para ser campeão. Estamos trabalhando este período maior agora em janeiro visando o Sul-Centro que classifica para o Mundial e dá a vaga como cabeça de chave para o campeão. Temos um grupo um pouco diferente, com jovens chegando e outros atletas de destaque em seus clubes retornando. A ideia é ir para Recife jogar bem, vencer, chegar na decisão e voltar a ser campeão”. 

-Marcus D’Almeida vence 1º dia da seletiva para seleção

A situação recente

A imagem recente da seleção masculina de handebol do Brasil não é das melhores. Depois de um Mundial histórico em 2019, quando terminou com a melhor colocação de sua história, a equipe passou por momentos conturbados fora das quadras e isso refletiu nas competições. No Pan-Americano de Lima, os brasileiros acabaram com o terceiro lugar e a vaga nos Jogos Olímpicos só aconteceu através do pré-olímpico mundial, graças a uma atuação espetacular de Ferrugem. No Japão, em uma chave bem dura, os comandados de Marcus Tatá conseguiram vencer apenas uma partida e foram eliminados na primeira fase. 

Gustavo Rodrigues - Jogos Olímpicos de Tóquio - seleção brasileira de handebol masculino - Töquio 2020
Instagram/gustavorodrigues95)

Para tentar começar a mudar isso, a convocação para o Sul-Centro conta com nomes que não vinham sendo chamados, como Raul Nantes, e novos destaque do país, como Tarcísio Freitas, que esteve com a seleção no Pan-Americano Junior de Cali. “É uma nova oportunidade. Dentro do esporte temos novas oportunidades e o Sul-Centro Americano é uma delas. Espero que possamos sair com a vitória para retomar a liderança nas Américas”, disse Nantes que vem tendo destaque na temporada europeia. 

“É sempre bom estar com a seleção. Estamos no começo de mais um ano e mais um ciclo olímpico. Nossa preparação para o Sul-Centro está muito boa, forte e com todo mundo muito focado”, comentou o pivô Rogério Moraes, destaque do Benfica na atual temporada. 

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O caminho até Paris 2024 

Para a seleção brasileira de handebol masculina, Paris 2024 já começou, literalmente. Por conta de toda a dificuldade enfrentada no ciclo para Tóquio, o técnico Tatá é direto. “Não faltam 2 anos e meio para a Olimpíada, falta 1 ano e oito meses para o nosso classificatório. Vamos trabalhar assim. Temos 1 ano e meio e precisamos aproveitar o máximo. A CBHB tem dado as melhores condições possíveis para o trabalho e tentaremos fazer encontros periódicos para treinamentos do grupo até Paris. Precisamos trabalhar muito e vamos”. 

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