De Assunção – Isabel Aguilar é um dos principais nomes da nova geração da ginástica artística feminina do Brasil. A atleta teve uma série de altos e baixos nos Jogos Pan-Americanos Júnior em Assunção, no Paraguai. Mas saiu da competição com duas medalhas: prata por equipes e bronze na trave. O pódio individual veio no último dia de disputa da modalidade, movido pela decepção após a ginasta não conseguir uma medalha nas barras assimétricas.
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No primeiro dia de finais por aparelho, Isabel Aguilar ficou em quinto lugar na trave e em oitavo nas barras assimétricas. Na última, ela foi a melhor nas eliminatórias e tinha grandes chances de ir ao pódio. Mas uma queda na final, após perder o embalo no meio da série, a deixou longe das medalhas. Mas Isabel teve mais uma chance na final de trave. E usou o ocorrido no dia anterior para ir com tudo em busca do pódio.
“Estou muito feliz, primeiramente por causa da medalha. Eu estava bem nervosa, era a última. Mas ao mesmo tempo estava confiante porque eu treinei para isso. E eu usei aquela decepção que todo mundo viu que foi para mim na paralela para chegar hoje e fazer o meu melhor”, disse a atleta em entrevista ao Olimpíada Todo Dia.
Chuva de emoções
O Pan Júnior foi uma montanha-russa de sentimentos para Isabel Aguilar. Apesar das decepções em momentos como a queda no solo na qualificação e o desempenho na final das barras assimétricas, a ginasta sai da competição feliz com suas duas medalhas. “Foi uma chuva de emoções. Uma hora eu estava feliz, outra hora estava triste. Estou realizada com a medalha da trave. Muito feliz com a medalha por equipe. Mas ginástica é assim mesmo. Uma hora a gente erra e outra a gente acerta”, afirmou.
A grande meta de Isabel Aguilar em 2025 é o Mundial Júnior, que acontece em Manila, nas Filipinas, em novembro. “A gente ainda têm os Campeonatos Brasileiros [Adulto e Juvenil]. E tem o Mundial. Minha meta é chegar o melhor que eu puder lá no Campeonato Mundial”, afirmou a ginasta.