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Ginástica Artística

Flávia Saraiva realiza procedimento cirúrgico no pé

Poucos dias após ter se lesionado durante os Jogos de Tóquio, Flávia Saraiva passa por cirurgia no pé

Flávia Saraiva passa por cirurgia no pé lesão
(Reprodução/Instagram)

Duas semanas após a sua participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em que foi finalista da trave após ter tido uma lesão na classificatória, a ginasta Flávia Saraiva realizou um procedimento cirúrgico no pé direito nesta segunda-feira (16). No início da noite, a atleta utilizou as redes sociais para agradecer o apoio e confirmar que a cirurgia foi um sucesso.

“Obrigada a todos os envolvidos que me ajudaram e estão me ajudando. Agora foco na recuperação!!! Deixar esse pezinho mais forte do que antes”, escreveu a atleta de 21 anos após a cirurgia.

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As dores no tornozelo direito vinham acompanhando a ginasta desde a preparação final da atleta para a disputa olímpica no Japão. Durante a classificatória dos Jogos Olímpicos a lesão atrapalhou o rendimento da atleta, que se mostrou bastante frustrada na época.

“Esse tornozelo foi o que eu já tinha machucado, há dois meses e tentei correr atrás de todo tempo perdido. Foram dois meses tentando voltar. Recuperando o tornozelo e tentando voltar. No meio da série de solo eu senti ele ficando mole, frouxo e a cada passada que eu fazia ele estava ficando um pouco mais mole, mas eu não queria desistir. Queria ir até o final, porque eu treinei os cinco anos. Eu queria ir em busca de tudo que eu podia fazer. Mas quando acabou o solo, eu vi que teria que escolher uma opção”, declarou Flávia Saraiva na época.

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Na ocasião, a opção escolhida pela atleta foi a disputa da final da trave. Na disputa da decisão, a ginasta brasileira acabou cometendo uma falha, porém descartou que o erro possuía ligação com a lesão sentida alguns dias antes.

“O desequilíbrio não foi o pé [que sofreu a torção], eu coloquei muita força no salto, eu estava com muita energia, eu queria muito estar ali. Eu sei o quanto eu trabalhei para me apresentar hoje na final. Há um mês e meio, eu não saberia dizer se conseguiria estar disputando uma final olímpica. Eu lutei todos os dias para estar aqui e isso é o mais importante de tudo. Eu tive um mês e meio para treinar para vir para a Tóquio. Eu treino há mais de cinco anos, mas quando você sofre uma lesão, fica três a quatro meses parado para tentar recuperar”, avaliou.

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