Na preparação da seleção brasileira feminina de futebol para a Copa América de 2025 um nome desponta como símbolo de segurança e inspiração: Lorena. Titular na campanha vitoriosa de 2022, a goleira entrou para a história. Ela se tornou a primeira e única atleta da posição a terminar uma edição da competição continental sem sofrer gols. Agora, em meio aos treinos intensos na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), a camisa 1 do Brasil deixou claro que quer repetir o feito no torneio que será disputado no Equador neste ano.
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“Fiquei muito feliz de em 2022 ter jogado a Copa América e ter sido a primeira goleira a conseguir o feito de terminar a competição sem tomar gols. Para esse ano eu tenho o mesmo pensamento de fazer uma grande competição sem tomar gols. Trabalhamos muito para isso e as goleiras estão muito preparadas, independente de quem vai jogar”, afirmou Lorena. Entretanto, a goleira não vive apenas de passado e o desempenho recente também chama atenção. Ela foi protagonista na campanha da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, com defesas decisivas e presença marcante em jogos grandes.
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Titular e inspiração
Com trajetória consolidada na seleção brasileira, Lorena também se tornou referência para as novas gerações. Ela serve como inspiração para jovens como Camila e Claudia, que integram o atual grupo. Desde o começo dos treinos na Granja Comary, a comissão técnica comandada por Arthur Elias, em parceria com o preparador de goleiras Édson Júnior, tem dado atenção especial ao setor. A meta é clara: ajustar cada detalhe técnico e tático para garantir o alto desempenho da posição. O nível de excelência vem sendo um diferencial da equipe brasileira nos últimos campeonatos.
A preparação ainda revelou uma nova promessa: Carlinha, goleira do São Paulo, convocada pela primeira vez por Arthur Elias para integrar os treinamentos. Aos 28 anos, atleta das Soberanas destaca a importância de dividir o campo com Lorena, com quem tem uma amizade que remonta aos tempos de base no Centro Olímpico. “Conheço a Lorena desde os 12 anos. Fizemos a base juntas e estivemos nas seleções sub-17 e sub-20. A Lorena tem uma história fenomenal e desejo uma grande competição para ela”, destacou Carlinha, emocionada com a oportunidade.
Lorena elogiada pelo preparador de goleiras
O preparador de goleiras Édson Júnior reforça que o crescimento técnico de Lorena e das demais atletas da posição é reflexo do avanço do futebol feminino no país. “O nível de atuação das goleiras brasileiras evoluiu muito. Quem está na seleção representa esse crescimento. A Lorena, com sua história e desempenho, é exemplo claro disso”, disse o especialista. A poucos dias da estreia na Copa América, Lorena carrega consigo não apenas o peso da responsabilidade, mas a confiança de quem já escreveu seu nome na história do torneio e quer fazer isso de novo.
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“É notório o quanto elas estão cada vez mais confortáveis e inseridas no modelo de jogo e dentro daquilo que o Arthur (Elias) pede. Estamos numa preparação muito boa e consistente. A gente vem se preparando para todos os desafios que a competição vai nos oferecer. Estou muito feliz com o nível de atuação das goleiras, não só da seleção, mas a gente vê que no Brasil o nível de atuação das goleiras vem crescendo e evoluindo muito. Quem joga na seleção representa o crescimento da modalidade”, finalizou Édson Júnior.
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