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Isadora Williams fica longe da briga por vaga na patinação artística de Pequim-2022

Principal atleta brasileira na patinação artística, Isadora Williams foi a 32ª colocada no programa curto do Troféu Nebelhorn

isadora williams patinação artística Troféu Nebelhorn

O sonho de disputar os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022 ficou mais longe para Isadora Williams. A patinadora competiu pelo programa curto do Troféu Nebelhorn, na Alemanha, competição que vai definir as últimas seis vagas olímpicas disponíveis entre as mulheres. A brasileira terminou no 32º lugar do programa curto de patinação artística e terá que surpreender no programa longo para ter alguma chance.

Isadora Williams teve 16.10 de nota nos elementos técnicos e 22.42 nos componentes da apresentação, totalizando a nota no programa curto foi de 38.52.

O programa longo do Troféu Nebelhorn está marcado para o sábado (25), a partir das 5h10 (horário de Brasília). Só então, serão definidas as últimas vagas na patinação artística. As notas do programa curto e longo serão somadas para a definição.

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Além da tensão inerente de ser a última chance de classificação olímpica, Isadora Williams precisou driblar outros problemas em sua preparação. O maior desafio é justamente a falta de ritmo. Com a pandemia de covid-19, o rink onde treina ficou fechado por um longo tempo. Voltou a competir apenas em agosto de 2021 no Cranberry Cup, mas uma lesão por estresse no pé voltou a incomodar e a fez desistir do programa longo.

Isadora Williams com a bandeira do Brasil nos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang, em 2018
Brasileira Isadora Williams busca representar o Brasil pela terceira vez nos Jogos Olímpicos de Inverno (Divulgação)

Sem falar da morte de seu coreógrafo. Serge faleceu há cerca de um mês. Além disso, a evolução de rivais também pesa e muito.

Com 154.21 pontos como melhor resultado (justamente no Troféu Nebelhorn de 2017 que a classificou para PyeongChang-2018), Isadora Williams vai atrás da “nota perfeita”. Mais do que nunca, a brasileira terá que fazer a prova da vida. O desafio é enorme e o maior da carreira da atleta.

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