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Assunção 2022

Brasil é ouro no sabre feminino nos Jogos Sul-Americanos

Jovem time formado por Karina Trois, Luana Pekelman e Pietra Chierighini leva ouro, enquanto equipe de espada masculina perde em final eletrizante e fica com prata

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Wander Roberto/COB

Não faltou emoção no último dia de competições da esgrima nos Jogos Sul-Americanos, em Assunção. Nesta sexta-feira (7), os brasileiros chegaram em duas finais por equipes, somando mais uma medalha de ouro e uma de prata ao quadro. A esquadra brasileira de sabre feminino bateu a colombiana na decisão, por 45 a 40. E em uma final para cardíacos, a espada masculina acabou superada pela Colômbia, por apertados 45 a 44.

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A esgrima do Brasil fechou a sua participação nos Jogos Sul-americanos com 11 medalhas, sendo 3 de ouro (todas por equipe), 2 de prata e 6 de bronze. Terminou na segunda colocação da modalidade, com uma medalha de ouro a menos do que a própria Colômbia.

Sabre feminino leva terceiro ouro da esgrima brasileira em Assunção 2022

Com Karina Trois, Pietra Chierighini, Luana Pekelman e Talia Calazans, o time brasileiro chegou a liderar a final do sabre por onze toques, dando a falsa impressão de uma conquista tranquila. A Colômbia reagiu nos dois últimos jogos, computando dezesseis toques contra dez do Brasil, impondo uma ligeira pressão.

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Mas, apoiada na segura e regular atuação de Karina, que fechou seus três combates com o placar de 5 a 3, computando quinze toques a favor e apenas nove contra, o Brasil comemorou mais uma medalha de ouro nos Jogos Sul-americanos.

Cabeça de chave número dois, o time verde e amarelo avançou direto para a semifinal, onde derrotou a Argentina por 45 a 35, carimbando a vaga na decisão. Cabeça de chave número um, a Colômbia passou apertado pela Venezuela, por 45 a 44, antes de encarar as brasileiras na disputa pelo ouro da esgrima.

A campanha da espada masculina rumo à prata dos Jogos Sul-Americanos

Se na final feminina houve momentos de calmaria, a disputa pela medalha de ouro na espada masculina foi um autêntico ‘toma lá, dá cá’. Formado por Alexandre Camargo, Leopoldo Gubert, Athos Schwantes e Pedro Marostega, o time brasileiro protagonizou um teste para cardíacos contra a Colômbia, numa final ponto a ponto, recheada de emoções e viradas no placar.

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Restando um minuto e onze segundos para o final do último combate, o placar apontava 44 a 44. Foi quando Jhon Rodriguez-Quevedo tocou Camargo e selou o destino da medalha de ouro. O espadista colombiano foi o grande destaque da final, sendo o responsável direto por 23 pontos. Pelo lado verde e amarelo, Camargo respondeu por 22 toques, exatamente a metade dos pontos do time.

Antes, no quadro de 8, os brasileiros despacharam o Panamá por 45 a 30. Na semifinal, triunfo sobre a Venezuela por 40 a 37. A Colômbia iniciou vencendo a Bolívia por 45 a 19. Depois, eliminou o Chile por 45 a 39 para chegar na decisão da medalha de ouro.

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