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Esgrima

Bia Bulcão disputa etapa da Copa do Mundo visando vaga olímpica

Na reta final de classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, Bia Bulcão busca bom resultado na Polônia para subir no ranking olímpico

Bia Bulcão tem o primeiro desafio de 2020 no florete Pré-Olímpico das Américas de esgrima
Foto: Augusto Pizzi/FIE.

Na reta final de classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, a esgrimista Bia Bulcão tem mais um desafio nesta sexta-feira (10). Ela encara a etapa da Polônia na Copa do Mundo, em Katowice. Mais uma boa oportunidade para subir no ranking olímpico e tentar a classificação via ranking mundial, sem depender da participação no Pré-Olímpico das Américas.

Bia tem como principal adversária a colombiana Saskia Loretta Garcia. As quatro melhores equipes do mundo se classificam diretamente para os Jogos de Tóquio, o que tira as atletas norte-americanas e canadenses desta briga (atualmente, os Estados Unidos estão em quarto lugar e abririam a vaga de equipes das Américas para o Canadá). A melhor atleta do continente no ranking olímpico, excetuando-se as de equipes classificadas, terá a vaga assegurada na Olimpíada. Caso Bia não consiga a classificação diretamente, terá de buscar a vaga no Pré-Olímpico das Américas, em abril, no Panamá.

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Esta será a penúltima etapa de Copa do Mundo antes do fim do período de classificação. Bia ainda vai participar da etapa de Kazan (Rússia), em fevereiro, e de dois GPs, que também valem pontos no ranking olímpico: em Turim, Itália, no mês de fevereiro; e, em março, na cidade de Anaheim, nos Estados Unidos.

A medalhista dos Jogos Pan-Americanos acredita que chega para esta etapa com boas possibilidades: “Sei que falta muito pouco para fazer um grande resultado. Tenho agora que acertar alguns detalhes técnicos e psicológicos. Diminuir os erros e ter paciência”, explica a atleta.

Em uma competição muito forte, onde todos na Europa também buscam crescer no ranking – são 195 competidores em Katowice –, a precisão é fundamental. Por isso, Bia buscou se aprimorar durante o período em que esteve no Brasil e na Itália: “Trabalhei mais a parte a técnica e fiz a base para chegar bem nos principais momentos da temporada. No final de ano, não tive muitos combates. Chego sem tanto ritmo de competição, mas terei uma base melhor trabalhada, o que é muito importante”.

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