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Atletismo

Zé Roberto e Felipe Siqueira eleitos melhores técnicos de 2022

José Roberto Guimarães e Felipe Siqueira foram escolhidos para receber o Prêmio Brasil Olímpico como os melhores técnicos de 2022

Arte com fotos de Zé Roberto Guimarães e Felipe Siqueira no Prêmio Brasil Olímpico do COB

José Roberto Guimarães, comandante da seleção feminina de vôlei, finalista do Mundial e da Liga das Nações, e Felipe Siqueira, mentor de Alison dos Santos, o Piu, campeão mundial e da Diamond League, foram escolhidos os melhores treinadores do ano de 2022. Eles serão homenageados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) no Prêmio Brasil Olímpico, a cerimônia de gala do esporte brasileiro, que será realizada no próximo dia 02 de fevereiro, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.

+ Veja os indicados ao Prêmio Atleta da Torcida

“Este prêmio é um resultado do trabalho do grupo. Tenho que agradecer às jogadoras, à comissão técnica, à CBV e a parceria do COB. Tivemos um 2022 de muito trabalho. Chegamos nas finais das duas principais competições da temporada, o Campeonato Mundial e a Liga das Nações. Foi o primeiro ano de um ciclo olímpico mais curto, com uma equipe renovada, e nos mantivemos entre as melhores seleções do mundo. Temos um grupo forte e podemos brigar de igual para igual contra qualquer seleção do mundo. 2023 já começou, temos muitos desafios, e vamos em busca dessa vaga nos Jogos de Paris”, disse José Roberto.

Penta de Zé Roberto

É a quinta vez que Zé é escolhido o melhor treinador nas modalidades coletivas, desde o início da premiação em 2001. Em 2022, repetiu o feito dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, a segunda colocação nas competições mais importantes do ano, mas seguiu se reinventando à frente da seleção feminina. Além dos pódios, o trabalho evoluiu na consolidação de duas importantes lideranças técnicas da equipe: a ponteira Gabi e a central Carol.

Também seguiu a renovação no grupo que vem tocando nos últimos anos, com as jovens Kisy e Julia Bergmann, se destacando no vice-campeonato da Liga das Nações. A espinha dorsal nas duas competições ainda contou com referências como Macris, Rosamaria, Pri Daroit e Carol Gattaz, mas, no Mundial, Zé aproveitou para dar rodagem para nomes como a levantadora Roberta, a ponteira Tainara, a oposta Lorenne e a líbero Nyeme, mostrando a força do coletivo.

Felipe Siqueira campeão nos individuais

Nos esportes individuais, Felipe Siqueira, 35 anos, nascido em Salesópolis (interior de São Paulo), especialista em velocidade e barreiras, foi o escolhido. Com 13 anos de experiência como treinador, 2022 ficará marcado como o ápice da carreira do mentor de Alison dos Santos desde 2018. Ao lado do professor, Piu conquistou o título da Diamond League, vencendo os 400m com barreiras em todas as sete etapas, um feito inédito para atletas de pista. A temporada invicta contou ainda com outro título inédito para o país: o ouro no Mundial de Atletismo de Eugene (Estados Unidos).

Com bacharelado e licenciatura em Educação Física com especialização em fisiologia do exercício, Felipe já havia sido um dos responsáveis por outros grandes feitos do atletismo brasileiro: conduziu o 4×100 m masculino do Brasil ao ouro inédito no Mundial de Revezamentos de Yokohama, no Japão, em 2019, e Alison dos Santos até a medalha de bronze olímpica nos 400m com barreiras nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021.

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“É uma honra receber essa premiação pela história desse prêmio, pelos profissionais que já receberam e também por ser oferecido pela entidade máxima do nosso esporte, que é o COB. Fico muito feliz por me juntar a outros grandes treinadores do atletismo como Nélio Moura e Elson Miranda, nomes que fizeram e seguem fazendo história, representando a nossa modalidade”, disse Felipe.

“2023 é um ano muito importante, que antecede os Jogos Olímpicos e temos algumas competições chaves como o Mundial, os Jogos Pan-americanos e as etapas da Diamond League. Esperamos chegar em Paris com a melhor preparação possível para brigar por uma boa colocação”, completou.

Galeria dos campeões

2001 – Larri Passos (tênis)
2002 – Bernardinho (vôlei)
2003 – Bernardinho (vôlei)
2004 – Bernardinho (vôlei)
2005 – Oleg Ostapenko (ginástica artística)
2006 – Bernardinho (vôlei)
2007 – Luiz Shinohara (judô)
2008 – Nélio Moura (atletismo) e José Roberto Guimarães (vôlei)
2009 – Renato Araújo (ginástica artística), Ricardo Cintra (maratonas aquáticas) e Brett Hawke (natação)
2010 – Elson Miranda (atletismo) e Bernardinho (vôlei)
2011 – Rosicleia Campos (judô) e Rubén Magnano (basquete)
2012 – Marcos Goto (ginástica artística) e José Roberto Guimarães (vôlei)
2013 – Marcos Goto (ginástica artística) e José Roberto Guimarães (vôlei)
2014 – Jesus Morlán (canoagem velocidade) e Morten Soubak (handebol)
2015 – Leandro Andreão (vôlei de praia) e Ratko Rudic (polo aquático)
2016 – Jesus Morlán (canoagem velocidade) e Rogério Micale (futebol)
2017 – Mario Tsutsui e Kiko Pereira (judô) e José Roberto Guimarães (vôlei)
2018 – Fernando Possenti (maratonas aquáticas) e Renan Dal Zotto (vôlei)
2019 – Mateus Alves (boxe) e Renan Dal Zotto (vôlei)
2021 – André Jardine (futebol), Fernando Possenti (maratonas aquáticas), Francisco Porath (ginástica artística), Javier Torres (vela), Lauro Souza (canoagem velocidade) e Mateus Alves (boxe)
2022 – Felipe Siqueira (atletismo) e José Roberto Guimarães (vôlei)

*Texto: Comitê Olímpico do Brasil

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