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Bia Ferreira vence argentina e mantém cinturão no profissional



Defendendo o título do peso-leve pela segunda vez, Bia não deu chances para Maria Inês Ferreyra e venceu por decisão unânime



Bia Ferreira, do boxe, após vitória nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 (Alexandre Loureiro/COB)
Bia Ferreira, do boxe (Alexandre Loureiro/COB)

Duas vezes medalhista olímpica, Bia Ferreira segue invicta no boxe profissional. Neste sábado (7), a pugilista baiana defendeu pela segunda vez o cinturão peso-leve (61kg) da Federação Internacional de Boxe (IBF). Em duelo contra a argentina Maria Inês Ferreyra em Orlando, nos Estados Unidos, Bia venceu por decisão unânime após 10 rounds.

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Apesar do começo estudado, Bia conseguiu encaixar mais golpes potentes e mais precisos. A partir do terceiro assalto, iniciou seu domínio. Com a distância ajustada, a Fera ficou à vontade para castigar a argentina nos rounds seguintes. Foram várias sequências, principalmente com ganchos do lado direito. 

A partir do sexto assalto, Maria Inês ensaiou uma reação e conseguiu equilibrar o confronto novamente. Embora tenha diminuído o ritmo, Bia manteve o controle da luta e segurou as tentativas da argentina de achar um nocaute e garantir o cinturão. 

Cartel de Bia no profissional

O debute de Bia Ferreira no boxe profissional aconteceu no final de 2022, quando derrotou a compatriota Taynna Cardoso após quatro rounds. A segunda vítima da baiana foi a americana Carissa Brown, que perdeu por nocaute técnico no segundo assalto.

A terceira luta de Bia foi a mais equilibrada. Ela derrotou a mexicana Karla Zamora por pontos em um confronto duro. Em seguida, despachou a americana Destiny Jones com nocaute no sétimo round e partiu para a glória mundial. No início de 2024, a baiana conquistou o cinturão peso-leve ao nocautear a argentina Yanina Lescano no sexto assalto. No fim do mesmo ano, defendeu com êxito o título ao despachar a francesa Licia Bourdesa

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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