Atleta que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio-2016 e Tóquio-2020, Altobeli Silva disputou neste domingo as Dez Milhas Garoto, prova de rua que acontece entre Vitória e Vila Velha, no Espírito Santo. Campeão em 2023, o atleta de 33 anos não conseguiu defender seu título e terminou a corrida de aproximadamente 16 km em quinto lugar.
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“Eu sempre entro pensando em ganhar a prova, mas fiquei em quinto e estou contente pela minha colocação. Queria ganhar, mas faz parte do esporte. Os outros atletas foram melhores do que eu”, afirmou Altobeli Silva. Ele tem como próximo objetivo a maratona de Curitiba, em 17 de novembro, e ainda vai avaliar se estará presente na São Silvestre, em São Paulo, em 31 de dezembro.
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Domínio queniano
O vencedor das Dez Milhas Garoto foi o queniano Nicolas Kiptoo, que completou o percurso em 46min32s, apenas 11 segundos a frente do brasileiro Wendel Jerônimo Souza, que terminou em segundo lugar. No feminino, a vitória foi de Viola Jelagat, também do Quênia, que marcou 56min08s, numa chegada apertadíssimo com a compatriota Naum Jepchirchir, que perdeu por apenas um segundo.
“Esperava uma prova que fosse quente por ser beira-mar, mas estava um clima mais agradável e isso, obviamente, favoreceu os atletas estrangeiros. Eles estão acostumados a treinar em climas mais frios por causa da altitude. É óbvio que eles têm um rendimento muito melhor quando o clima está como hoje. No clima quente, eles têm a tendência de sofrer mais e de fazer um ritmo mais conservador, fazendo com que a prova fique mais estratégica do que rápida”, analisou Altobeli Silva.
Ponte decisiva
As Dez Milhas Garoto começam em Vitória e têm como um dos momentos decisivos a Terceira Ponte, cartão-postal do Espírito Santo, que liga a capital do Estado a Vila Velha. O local tem uma longa subida seguida de uma forte decida e, muitas vezes, é onde a prova é decidida. Foi ali, por volta do Km 12, que Nicolas Kiptoo e Wendel Jerônimo Souza abriram vantagem em relação ao resto do pelotão.
Os dois seguiram juntos até o quilômetro final, onde o queniano abriu a vantagem que lhe deu a vitória. “Faltando 1,2 km, ele abriu um pouquinho. Foi aquele gás no final da prova que fez a diferença”, avaliou Wendel. O atleta tem o sonho de conquistar o índice olímpico da maratona para disputar os Jogos Olímpicos de Los Angeles-2028.
No feminino, a melhor brasileira nas Dez Milhas Garoto foi Kleidiane Barbosa Jardim, que terminou em terceiro lugar com 56min27s, atrás apenas das quenianas. “Elas vieram muito forte para esta prova e disputar de igual para igual com as africanas foi um privilégio muito grande. Meu objetivo era o pódio e graças a Deus deu melhor ainda porque fui a melhor brasileira”, comemorou.
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