Paulo André, Felipe Bardi, Eric Felipe e Rodrigo Nascimento. Esses são os quatro atletas para torcer na final do Revezamento 4x 100m. O time brasileiro masculino passou para a final por tempo, com a marca de 38s19. Por outro lado, o revezamento feminino não teve seu melhor desempenho e fechou em último na sua bateria, bem distante da zona de classificação.
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A tarde/noite desta sexta-feira (25) no Campeonato Mundial de Atletismo de Budapeste teve brasileiros em algumas provas. Teve Jucilene de Lima na final do lançamento de dardo, José Fernando Santana em etapas do decatlo e Flávia de Lima na qualificatória dos 800m. Ademais, o ponto alto do Brasil foi no revezamento masculino, que avançou para a final do 4x 100m.
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O time correu na raia 4 da segunda série e finalizou com a quarta colocação. Os três primeiros de cada bateria avançam automaticamente e os dois melhores tempos dos demais times passam. Portanto, os brasileiros fecharam com a oitava colocação geral, no limite da classificação. Foi uma prova que o time precisou recuperar-se depois da última passagem de bastão para arrancada final. Além disso, a marca de 38s19 foi o Season Best (SB), melhor marca do revezamento brasileiro na temporada.
Os três times que ficaram à frente e classificaram automaticamente foram a Itália (37s65), África do Sul (37s72) e Grã-Bretanha (38s01). Por fim, estarão na final Estados Unidos (37s67), Jamaica (37s68), Japão (37s71) e França (37s98), que passaram na primeira bateria.
Revezamento feminino
Não só o revezamento masculino, mas também o feminino entrou na pista para tentar uma final difícil pela qualidade das adversárias. Mesmo assim, Gabriela Mourão, Vitória Rosa, Ana Carolina Azevedo e Rosângela Santos buscaram o seu melhor na raia 3 da segunda bateria. Elas marcaram o tempo de 43s46, alcançando seu SB, mas ficaram com a última colocação entre as nove concorrentes. Oficialmente, a Nigéria foi desclassificada e o Brasil herdou o oitavo posto.
A segunda série do revezamento foi tão forte que as duas equipes que passaram por tempo veio dessa bateria. Assim, Estados Unidos (41s59), Costa do Marfim (41s90) e Itália (42s14) foram automaticamente e Holanda (42s53) e Polônia (42s65) passaram por tempo. Na outra bateria, classificaram-se Jamaica (41s70), Grã-Bretanha (42s33) e Suíça (42s64).
Final do dardo
A brasileira Jucilene de Lima fez um papel digno na final do Lançamento de dardo e terminou com a oitava colocação com 60,34m alcançados. Primeiramente, ela precisava permanecer entre as oito melhores nas três primeiras tentativas para continuar arremessando. Fez o primeiro arremesso com 58,49m e queimou o segundo, antes de atingir sua melhor marca na terceira tentativa.
Desse modo, ficou em sétima e conquistou o direito de mais três arremessos. Dois deles foram desperdiçados um não passou a marca anterior. Ainda viu a australiana Kelsey-Lee Barber a ultrapassar no quinto arremesso com a marca de 61,19m. O ouro foi para a japonesa Haruka Kitaguchi, com 66,73m, a prata ficou com a colombiana Flor Denis Hurtado, que foi a primeira sul-americana medalhista da história da prova, com 65,47m, e o bronze foi para outra australia, Mackenzie Little, com 63,38m.
800m feminino e Decatlo
Na prova dos 800m feminino, Flávia de Lima fez a sua melhor marca na temporada, com 2min00s77. Porém, terminou a bateria na oitava colocação e não conseguiu avançar da semifinal. No geral, terminou com o 17º melhor tempo.
Por fim, teve duas etapas do decatlo (que é só para homens, o heptatlo é a prova equivalente entre as mulheres): o salto em altura e os 400m rasos. José Fernando Santana é o brasileiro que está na competição e fez parte do segundo grupo de saltadores. Transpassou a altura de 1,93m e somou 740 pontos na primeira prova. Percorreu os 400m em 49s31 e alcançou 847 pontos.
Depois de cinco etapas percorridas, metade da prova, o brasileiro soma 3955 pontos e ocupa a 16ª colocação.