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Tóquio 2020

Fernanda Borges é suspensa por doping às vésperas dos Jogos de Tóquio

Classificada para Tóquio 2020, atleta gaúcha foi flagrada em exame antidoping em maio, mas se diz inocente

Fernanda Borges - Doping - Tóquio
(Wagner Carmo/CBAt)

Classificada para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, Fernanda Borges, do lançamento de disco, foi pega em um exame antidoping realizado em maio deste ano e está provisoriamente suspensa. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (01º), no mesmo dia em que a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) divulgou a lista com os 52 brasileiros convocados para a Olimpíada, com o nome de Fernanda.

A substância proibida que foi detectada no exame de Fernanda Borges, em 21 de maio deste ano, é o Ostarine. Ela faz a classe de agentes anabolizantes (SARM), proibida segundo as regras da WADA (Agência Mundial Antidoping). Assim, ela segue suspensa provisoriamente e, por enquanto, fora dos Jogos de Tóquio.

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Quem trouxe o caso à tona foi a Unidade de Integração do Atletismo, organização independente que gerencia todas casos de doping e é ligada à World Athletics. Fernanda Borges, por sua vez, alegou ser inocente, em entrevista à Folha. Ela disse não ter entendido porque isso apareceu na página, já que comprovou que foi uma contaminação cruzada.

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A atleta gaúcha havia garantido vaga em Tóquio ao obter o índice olímpico em abril, quando venceu uma prova nos Estados Unidos com 64,21m. Além disso, ela competiu na Rio 2016 e foi prata no Pan de Lima. Inclusive, ela herdou essa medalha justamente de outra brasileira, Andressa Morais, que testou positivo para a substância anabolizante SARM há dois anos.

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