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Brasil brilha no continente, mas sofre em torneios mundiais

CBW anuncia delegação para Campeonato Mundial Sênior 2018

A medalha de bronze de Aline Silva no Mundial de wrestling de 2014 foi um feito histórico. E a cada ano que passa mais a conquista deve ser valorizada pela dificuldade que é ver algum brasileiro brigando pelo pódio na modalidade. Em 2017, o país mostrou força nas competições continentais de todas as categorias, mas não conseguiu grandes resultados nos Mundiais. No adulto, o melhor resultado foi o nono lugar de Laís Nunes.

Apesar disso, o Brasil terminou a temporada com três atletas entre as 20 melhores do mundo em suas categorias. A melhor colocada é Laís Nunes, 13º lugar no ranking mundial até 63kg. Além do nono lugar do Mundial de Paris, a goiana conquistou a medalha de ouro no Sul-americano de Wrestling e na Copa Brasil Internacional 2017. Antes disso, Lais trocou do SESI-Osasco pela Academia Calasans de Wrestling e passou a treinar em São José dos Campos. Lais também ingressou ainda nas fileiras da Marinha do Brasil.

Já Dailane Reis é a 19ª. na categoria até 69kg, que mudou de categoria e teve pela frente o desafio de ganhar massa para poder competir de igual para igual com as adversárias. A Fluminense de Maricá demonstrou que estava certa na mudança e terminou o ano entre as melhores do mundo na categoria até 69kg. Dailane começou o ano com uma medalha de prata na primeira competição internacional na categoria. No fim do ano, a lutadora faturou o ouro no Sul-americano de Wrestling e ficou com o bronze na Copa Brasil Internacional, somando pontos importantes no ranking.

Única medalhista mundial da história do wrestling brasileiro, Aline Silva terminou 2017 na 20ª. colocação do ranking mundial. Ela conquistou a medalha de prata no Pan-americano e, mesmo impedida de participar das competições do final de ano em virtude de uma trombose, conseguiu se manter entre as 20 melhores do ranking mundial. A paulista segue o tratamento e ainda não tem previsão de retorno para as competições oficiais.

Se as três atletas foram os únicos destaques em nível mundial, o Brasil sobrou nas competições continentais. No Sul-Americano, foram 11 medalhas de ouro. Já no Pan-Americano adulto foram sete pódios, além de oito no Pan Júnior e cinco no Pan Cadete.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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