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Gabi acredita que Brasil precisa de ajustes na agressividade do saque



Para a capitã Gabi, o Brasil tem duelo com Porto Rico para “ajustar bloqueio e defesa e, principalmente, agressividade no saque para a fase final” do Mundial. Rosamaria e Diana também avaliaram a seleção brasileira contra França



Gabi quer ajustes do Brasil no saque para sequência do Mundial de vôlei feminino
Gabi quer ajustes do Brasil no saque para sequência do Mundial de vôlei feminino (Foto: FIVB/Divulgação)

O Brasil levou um susto grande neste domingo (24) na segunda rodada do Grupo C do Campeonato Mundial 2025 de vôlei feminino. A equipe capitaneada pela ponteira Gabi começou com atuação bem abaixo do que pode apresentar e perdeu os dois primeiros sets para a França. No entanto, a partir da terceira parcial, com as entradas da oposta Rosamaria e da levantadora Macris, a seleção brasileira reagiu. E a reação culminou com a virada e a vitória no tie-break. Principal jogadora da equipe comandada pelo técnico Zé Roberto Guimarães, a camisa 10 não gostou do início da partida.

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“Vitória muito importante. A gente conseguiu sair de uma situação muito difícil, perdendo de 2 a 0, com jogadoras vindo do banco. Com Rosamaria e Macris, que deram energia completamente diferente, a equipe conseguiu encaixar melhor. Mas, é mais um ponto de atenção porque a gente sabe que o Mundial não tem equipe fácil e não é fácil reverter todas as partidas assim, perdendo de 2 a 0. Nos dois primeiros sets a gente jogou muito abaixo, nosso saque não entrou, bloqueio e defesa tiveram muita dificuldade na marcação e a gente não conseguiu aproveitar os contra-ataques”, avaliou Gabi.

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Gabi quer ajustes no saque

Na continuidade da análise, Gabi comentou o que aconteceu para a mudança de cenário da partida a partir do terceiro set. “A partir do momento que o saque entrou, a gente começou a bloquear melhor, a defender, e a jogar com mais de inteligência no ataque. Com isso, o jogo mudou completamente. Acredito que a gente ainda pode ter eficiência maior no ataque, errar menos e entender os momentos para termos essa virada de bola mais eficaz. O campeonato é longo e agora temos uma partida contra Porto Rico que, na minha opinião, o mais importante será conseguir, desde o começo, ajustar bloqueio e defesa e, principalmente, nossa agressividade no saque porque é o que vamos precisar na fase final”, completou a capitã.

Rosamaria e Diana também avaliam atuação do Brasil

A capitã Gabi liderou a pontuação do Brasil com 18 acertos, mas teve ajuda do banco para sair de quadra vitoriosa. E a própria ponteira exaltou a participação de Rosamaria, que destacou a mudança de abordagem da seleção brasileira a partir da terceira parcial. “Uma vitória muito importante, muito suada contra a equipe da França, que fez um jogo incrível. A gente sabia que seria dessa maneira, um jogo muito difícil contra elas. A equipe conseguiu ter a consciência de mudar o approach no jogo a partir do terceiro set porque não estava conseguindo se ajustar muito bem”, analisou a oposta.

“A partir do momento que a gente teve um pouco mais de consciência em bloqueio e defesa, a equipe conseguiu soltar o jogo também e marcar melhor as grandes atacantes que o time da França tem. Então, estou feliz com essa vitória que ajuda aí na nossa classificação para às oitavas de final. E é isso, vamos para o próximo, continuar crescendo, contando com todo mundo do time, como sempre”, completou Rosamaria. Já a central Diana, que iniciou como titular e foi para o banco substituída por Lorena, voltou a conseguiu se recuperar, terminando com nove pontos.

Diana avaliou o que aconteceu no triunfo diante das francesas. “Foi super importante essa vitória. A gente não começou muito bem, mas, pelo menos para mim, a minha saída foi muito boa porque tive tempo para pensar, raciocinar e entrar bem na volta, principalmente, taticamente. Acho que, a partir do terceiro set, o jogo começou a fluir muito facilmente, com nosso sistema ofensivo e defensivo começando a funcionar muito bem”, destacou Diana.

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