O Brasil levou um susto grande neste domingo (24) na segunda rodada do Grupo C do Campeonato Mundial 2025 de vôlei feminino. A equipe capitaneada pela ponteira Gabi começou com atuação bem abaixo do que pode apresentar e perdeu os dois primeiros sets para a França. No entanto, a partir da terceira parcial, com as entradas da oposta Rosamaria e da levantadora Macris, a seleção brasileira reagiu. E a reação culminou com a virada e a vitória no tie-break. Principal jogadora da equipe comandada pelo técnico Zé Roberto Guimarães, a camisa 10 não gostou do início da partida.
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, TWITTER, INSTAGRAM, TIK TOK E FACEBOOK
“Vitória muito importante. A gente conseguiu sair de uma situação muito difícil, perdendo de 2 a 0, com jogadoras vindo do banco. Com Rosamaria e Macris, que deram energia completamente diferente, a equipe conseguiu encaixar melhor. Mas, é mais um ponto de atenção porque a gente sabe que o Mundial não tem equipe fácil e não é fácil reverter todas as partidas assim, perdendo de 2 a 0. Nos dois primeiros sets a gente jogou muito abaixo, nosso saque não entrou, bloqueio e defesa tiveram muita dificuldade na marcação e a gente não conseguiu aproveitar os contra-ataques”, avaliou Gabi.
- O dia dos brasileiros no esporte: confira a agenda desta segunda-feira
- Luigi Cini conquista nova prata no STU, agora dropando no park
- Vôlei Renata e Guaurlhos ganham e seguem no top-5 da Superliga
- Gotham elimina Orlando nos acréscimos e busca tricampeonato
- João Lucas Alves vira na última volta e vence STU Pro Tour Rio
+ SIGA O CANAL DO OLIMPÍADA TODO DIA NO WHATSAPP
Gabi quer ajustes no saque
Na continuidade da análise, Gabi comentou o que aconteceu para a mudança de cenário da partida a partir do terceiro set. “A partir do momento que o saque entrou, a gente começou a bloquear melhor, a defender, e a jogar com mais de inteligência no ataque. Com isso, o jogo mudou completamente. Acredito que a gente ainda pode ter eficiência maior no ataque, errar menos e entender os momentos para termos essa virada de bola mais eficaz. O campeonato é longo e agora temos uma partida contra Porto Rico que, na minha opinião, o mais importante será conseguir, desde o começo, ajustar bloqueio e defesa e, principalmente, nossa agressividade no saque porque é o que vamos precisar na fase final”, completou a capitã.
Rosamaria e Diana também avaliam atuação do Brasil
A capitã Gabi liderou a pontuação do Brasil com 18 acertos, mas teve ajuda do banco para sair de quadra vitoriosa. E a própria ponteira exaltou a participação de Rosamaria, que destacou a mudança de abordagem da seleção brasileira a partir da terceira parcial. “Uma vitória muito importante, muito suada contra a equipe da França, que fez um jogo incrível. A gente sabia que seria dessa maneira, um jogo muito difícil contra elas. A equipe conseguiu ter a consciência de mudar o approach no jogo a partir do terceiro set porque não estava conseguindo se ajustar muito bem”, analisou a oposta.
“A partir do momento que a gente teve um pouco mais de consciência em bloqueio e defesa, a equipe conseguiu soltar o jogo também e marcar melhor as grandes atacantes que o time da França tem. Então, estou feliz com essa vitória que ajuda aí na nossa classificação para às oitavas de final. E é isso, vamos para o próximo, continuar crescendo, contando com todo mundo do time, como sempre”, completou Rosamaria. Já a central Diana, que iniciou como titular e foi para o banco substituída por Lorena, voltou a conseguiu se recuperar, terminando com nove pontos.
Diana avaliou o que aconteceu no triunfo diante das francesas. “Foi super importante essa vitória. A gente não começou muito bem, mas, pelo menos para mim, a minha saída foi muito boa porque tive tempo para pensar, raciocinar e entrar bem na volta, principalmente, taticamente. Acho que, a partir do terceiro set, o jogo começou a fluir muito facilmente, com nosso sistema ofensivo e defensivo começando a funcionar muito bem”, destacou Diana.