Após início letárgico, o Brasil despertou a tempo na manhã deste domingo (24) e venceu a França pela segunda rodada do Grupo C do Campeonato Mundial 2025 de vôlei feminino. A seleção brasileira teve força para reagir após desempenhos abaixo nas duas séries de abertura e ganhou no tie-break, de virada, por 3 sets a 2, parciais de 21/25, 20/25, 25/15, 25/17 e 15/13. As francesas começaram melhor com saques agressivos e maior eficiência ofensiva, mas as comandadas de Zé Roberto se recuperaram e confirmaram a liderança da chave e a classificação para a fase eliminatória com o bloqueio sendo decisivo para o triunfo, com 19 a 12 em tocos.
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Zé Roberto iniciou o jogo com as titulares da vitória contra a Grécia na estreia. Porém, com 2 a 0 contra, o técnico trocou as opostas, saindo Kisy e entrando Rosamaria, e as levantadoras, com Roberta dando lugar à Macris. O Brasil passou a sacar com mais firmeza, aumentou o volume de jogo e subiu de produção no aproveitamento nos contra-ataques. Além disso, passou a pressionar a França com o bloqueio. As ponteiras Gabi e Julia Bergmann foram os destaques na pontuação, a primeira com 18 e a segunda com 17. Em tocos, Gabi liderou com cinco, e a central Julia Kudiess ficou em segundo com quatro.
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Rosamaria entra bem e ajuda na virada
Ausente no triunfo diante da Grécia e nos dois primeiros sets contra a França, Rosamaria entrou de titular no terceiro set e contribuiu com 14 acertos. Ela ficou atrás apenas de Gabi e Julia Bergmann. A oposta marcou 11 em ataques e três de bloqueio. Quem também cresceu no decorrer do encontro foi Julia Kudiess, que fechou o duelo com os mesmos 14 pontos, sendo dez em ações ofensivas e quatro em tocos. Kisy, que deixou a quadra após a segunda parcial, finalizou o embate com dez bolas no chão.
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A maior pontuadora do confronto foi a ponteira francesa Cazaute, que terminou como com 20. A oposta Ndiaye apareceu em seguida com 18. Depois delas, a ponta Rotar ajudou com 12 e a central Elouga figurou com dez. No jogo coletivo, além de ganhar em bloqueios com sete a mais (19 a 12), o Brasil venceu também em acertos com ações ofensivas com oito de vantagem (64 a 56) e no número de defesas (80 a 75). Apesar da derrota, as francesas foram superiores em aces (3 a 2) e cometeram menos erros (21 a 24).
Começo devagar do Brasil
Impulsionado por um ataque mais eficiente, a França abriu 1 a 0 com 25 a 21. Destaques para a oposta Ndiaye e para a ponteira Cazaute, que combinaram para dez pontos em ações ofensivas e lideraram a pontuação, cinco para cada uma, com a primeira delas marcando seis no total com um acerto de bloqueio. As francesas tiveram desempenho mais sólido na virada de bola, com percentual de eficiência superior ao do Brasil, que sofreu com erros ofensivos e pouca efetividade das atacantes, principalmente nas extremidades. As européias também tiveram três acertos a mais ofensivamente: 14 a 11.
No segundo set, a eficiência ofensiva da ponteira e capitã Cazaute foi, de novo, determinante para a vantagem da França. Com sete pontos de ataque em nove tentativas e 66% de eficiência, ela comandou a parcial com oito acertos no total, sendo um deles em bloqueio. O Brasil até conseguiu melhorar o aproveitamento ofensivo em relação ao set anterior, com destaque para a oposta Kisy, com cinco, e as ponteiras Gabi e Julia Bergmann, ambas com três, mas o time ainda sofreu com o saque das rivais e com os erros, quatro a mais que as francesas: 8 a 4.
Reação e vitória no quinto set
No terceiro set, o Brasil cresceu e dominou as ações para vencer por 25 a 15. A melhora começou com o desempenho ofensivo, especialmente de Rosamaria, que anotou cinco pontos de ataque, além de ajudar com um de bloqueio. A entrada da oposta deu novo ritmo, que teve também bons desempenhos de Julia Bergmann, Julia Kudiess e Gabi, todas com quatro. O Brasil ainda se destacou no bloqueio, com seis pontos em tocos no set, dois deles de Gabi, e diminuiu os erros em relação aos sets anteriores, com apenas dois. Já a França teve atuação mais apagada e sofreu para superar o paredão brasileiro.
Assim como no terceiro, no quarto set o bloqueio também fez a diferença para a seleção brasileira. As comandadas de Zé Roberto venceram por 6 a 3 em tocos no triunfo por 25 a 17, forçando o tie-break. Gabi liderou com o paredão, marcando dois. Já na parcial de desempate, as ações ofensivas fizeram a diferença com o dobro de acertos: 12 a 6. Isso só foi possível pelo bom aproveitamento na virada de bola e eficiência nos contra-ataques com sistema defensivo subindo muitas bolas. Gabi e Julia Bergmann lideraram com quatro acertos cada uma delas em ataques em no total.