O técnico Bernardinho apresentou uma única novidade na lista de 14 jogadores do Brasil que enfrentarão a Ucrânia neste sábado (14), às 10h, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Após ausência nos dois primeiros compromissos, o experiente oposto Alan, de 31 anos, foi relacionado pelo treinador. Ele se junta ao irmão Darlan e ao atacante Chizoba na briga pela titularidade. O camisa 1 estreia na temporada pela seleção brasileira e tem em seu currículo o título da Copa do Mundo de 2019 e as participações olímpicas em Tóquio-2020 e Paris-2024.
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Nas demais posições, o técnico Bernardinho manteve entre os escolhidos os jogadores que estiveram à disposição contra Irã e Cuba. Entre os levantadores, as opções serão, novamente, Matheus Brasília e Fernando Cachopa. Já os ponteiros seguem Adriano Xavier, Henrique Honorato, Lukas Bergmann e Maicon. Os três centrais continuam sendo o capitão Flávio, Judson e Thiery. Por fim, as alternativas entre os líberos permanecem Alê Elias e Maique. O oposto Sabino, o ponteiro Arthur Bento, o central Matheus Pinta e o levantador Rhendrick ainda estão convocados e poderão ser usados no jogo de domingo (15).
Bernardinho projeta duelo com Ucrânia
Sob o comando de Bernardinho, o Brasil estreou vencendo o Irã, por 3 sets 0, mas, em seguida, perdeu para Cuba em cinco parciais. Ucrânia será o terceiro desafio. “É um jogo pesado, contra um time que tem jogado muito bem. É um time forte fisicamente, com um oposto canhoto que dá trabalho, ponteiros interessantes, centrais altos, grande treinador, de muita experiência. Grande parte do time da Ucrânia disputa a liga italiana, outros jogam em times de alto nível na Polônia. É uma pedreira. Temos que ter lucidez, paciência e lutar o tempo todo porque é um jogo que vai exigir muito de nós”, afirmou o técnico.
Foco em diminuir erros
Lukas Bergmann tem sido escolhido por Bernardinho entre os titulares ao lado de Honorato na posição de ponteiro. “A gente sabe que a Ucrânia é um time muito qualificado. Hoje em dia não tem mais time fraco na VNL. Então, a gente treinou o que tem que ser feito, não só agora, mas desde o começo do processo. Agora é focar em diminuir o número de erros, talvez de saque, contra-ataque. E saber que na hora que tem que fazer o ponto, tem que ter confiança, independente do placar que seja. Tem que ter confiança para a bola, não só quem está jogando, mas fora também”. disse o ponteiro.
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“É ter coragem para partir para a bola quando precisa. Um bom saque é o primeiro passo bem dado. O time vai ter que jogar com bola alta, é mais difícil, porque o bloqueio vai estar mais montado. Então, ter esse, não só individualmente, mas o time em si, quando saca bem, o jogo fica muito mais fácil. A gente tem muitos bons sacadores, tanto os que jogam fora, quanto os que também estão na Superliga, a gente já tem os números. Então, não tem como desmentir isso. É um time que tem muito potencial”, concluiu Lukas Bergmann.
Chizoba conhece alguns dos oponentes
Chizoba estreou com a camisa do Brasil na derrota contra Cuba. Feliz por ter debutado, o oposta não ficou satisfeito com o resultado. O próximo compromisso será contra um rival com jogadores que ele conhece bem em suas aventuras pelo vôlei europeu. “Queria ter ganhado, obviamente. Isso me deixou um pouco triste, mas estou feliz por ter debutado. Espero um jogo bem duro, honestamente. Conheço muitos jogadores lá. Joguei com o Ilya Kovalov, o ponteiro, que está lá. Jogamos juntos na minha primeira experiência na Estônia e agora está jogando na Plusliga (Liga Polonesa)”, analisou.
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“Tem muitos jogadores de lá. O Semenuk, o central muito grande, que é o capitão. Joga no Warsaw, um dos melhores times da Plusliga. O oposto joga na Plusliga, outro central também. Eles têm experiência, têm entrosamento, jogam junto faz muito tempo. Então vai ser um jogo duro, mas acredito que a gente tem condições de ganhar”, finalizou Chizoba. Depois do desafio diante da Ucrânia, o Brasil encerra a primeira etapa da VNL no domingo (15) contra a Eslovênia, igualmente às 10h e no Maracanãzinho.