
O Joinville Vôlei está na final da Copa Brasil 2025 de vôlei masculino após desbancar mais um favorito. Após surpreender o Sada Cruzeiro nas quartas de final, o time catarinense continua como a sensação do torneio ao despachar o Sesi Bauru, por 3 sets a 1. Os comandados do técnico Rubinho, assistente técnico de Bernardinho na seleção brasileira masculina, ganharam com parciais de 25/17, 25/16, 20/25 e 25/23. Com melhor desempenho na recepção no duelo, o líbero Filipinho conquistou o prêmio de melhor atleta em quadra. Além disso, ninguém defendeu mais que ele no confronto, com 15 bolas recuperadas.
- Almir Júnior é bronze no salto triplo no Mundial Indoor
- Brasileiros disputam Grand Slam de Tbilisi neste fim de semana
- Luisa Stefani estreia com vitória nas duplas em Miami
- Meligeni nas quartas no México e brasileiras na semi em Vacaria
- Ourinhos bate Cerrado e garante a primeira vitória em casa
O ponteiro Djalma Jr foi o maior pontuador do time vitorioso, com 18 pontos. Quem também se destacou na pontuação por Joinville foi o oposto Rafael Araújo, marcando 16, e o central Michel, 12. Do lado do Sesi Bauru, o oposto Darlan mais uma vez brilhou e liderou o duelo em número de acertos, com 26. A equipe catarinense sacou muito melhor que a bauruense e fez seis aces a mais: 7 a 1. Djalma Jr liderou em acertos diretos de saque com quatro. Além dos pontos, os atletas dirigidos por Rubinho dificultaram o passe dos rivais mais vezes.
A equipe do Joinville também foi mais consistente e apresentou maior lucidez nas tomadas de decisão. Os catarinenses cometeram apenas 17 erros, 18 a menos que o Sesi Bauru, que falhou mais que o dobro. O time bauruense cometeu 35 erros, sendo 20 deles em saques. Não foi suficiente para vencer, mas a equipe do interior de São Paulo pontuou mais em ataques (54 a 49), em bloqueios (9 a 7) e liderou em defesas (50 a 45).
Rubinho analisa vitória do Joinville
“A gente começou num ritmo forte e conseguiu dominar bem. Primeiro e segundo sets, uma partida muito boa. Eu acho que no terceiro e quarto o componente físico começou a pegar para os dois lados. Eles são uma grande equipe e é óbvio que iriam reagir, tentar, mudar a forma de jogar. E melhoraram, foram mais consistentes no saque e fizeram a gente jogar mais. E isso foi bom para eles e a gente não conseguiu sair disso, o que deixou o jogo equilibrado. O quarto set foi uma batalha física-mental, né? Foi bem difícil. As equipes cometendo falhas que não tinham cometido até então”, disse Rubinho.
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, TWITTER, INSTAGRAM, TIK TOK, FACEBOOK E BLUESKY
“Acho que o peso físico foi muito grande. Muita gente sentindo a panturrilha, enfim. Mas foi assim, é o esporte, né? Você tem que tirar de algum lugar. No último tempo, eu falei: ‘eu estou vendo que está todo mundo sofrendo, mas a gente precisa continuar fazendo, brigando para fazer mais um ponto e ganhar nesse set. Vamos canalizar nossas energias para fazer isso’. Foi um jogo de dois momentos, e para variar, difícil. Apesar de ter sido mais controlado no primeiro e segundo sets, depois o jogo se tornou aquilo que a gente esperava”, concluiu o treinador do Joinville.
‘Superação sempre’
“Joinville fazendo história mais uma vez. Torcida maravilhosa e estrutura perfeita para ter jogo de alto nível. Estou muito feliz com a equipe. Sempre falo que nesse time são os 14 que estão jogando sempre juntos A gente fez os primeiros dois muito bons. A gente saiu na frente, já com quatro pontos. Isso deu vantagem para a gente, a gente ficou mais solto. Mas, ali no terceiro set, a gente começou a sentir. O Rafa (Rafael Araújo) foi o primeiro a sentir a panturrilha e o Michel também sentiu. Aí eu, lá no finalzinho do quarto set, comecei a sentir também. É isso, é superação sempre”, comentou o levantador Resley.
+ SIGA O CANAL DO OLIMPÍADA TODO DIA NO WHATSAPP
“O Rubinho perguntou se eu ia sair e falei que não ia sair nem ferrando. Mas é isso, estou muito feliz com o time. Agora é esperar o duelo entre Minas e Campinas, que eu tenho certeza que vai ser um espetáculo muito bom. Senti a cãibra ali na hora que lancei a bola para sacar. Na hora que saltei no ar, a panturrilha deu uma puxadinha e saquei no meio da rede. Aí começa o emocional a pesar um pouco mais. Mas é isso, isso daí é voleibol, esse é o espetáculo do esporte. E amanhã vamos estar 100% para buscar essa medalha de ouro”, finalizou o levantador do Joinville.
MVP classifica como ‘noite incrível’
A gente sentiu muito fisicamente, a partir do terceiro, principalmente o Rafa (Rafael Araújo), que começou a ter muita cãibra. Então, isso diminuiu o nosso jogo, caiu bastante em algumas partes. Isso atrapalhou um pouco a gente. Mas, todo o time sentiu fisicamente. Então, o final do jogo foi meio feio dos dois lados. Mas, acho que assim, foi uma grande partida de todo mundo. O grupo é muito unido, foi sensacional, especial, uma noite incrível. É demais levar o nosso time para essa final”, declarou o líbero Filipinho, eleito craque da partida.
