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Atletismo

Jorge Bichara assume cargo de diretor técnico da CBV

Ex-dirente do COB, Jorge Bichara assume cargo na diretoria técnica da CBV e passa a ser assessor especial da presidência da CBAt

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Jorge Bichara ficou 17 anos no COB (Foto: Divulgação/COB)

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou nesta terça-feira (03) que Jorge Bichara é o novo Diretor Técnico da entidade. Ele será responsável pelo trabalho realizado com as seleções masculinas e femininas adultas e de base, tanto na quadra quanto na areia. O dirigente ainda assumirá uma nova função na Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), passando a ser assessor Especial da Presidência com funções no Conselho Técnico da entidade.

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Jorge Bichara, de 53 anos, tem grande experiência em gestão no esporte de alto rendimento. Ele ficou 17 anos no COB (Comitê Olímpico do Brasil, coordenando campanhas vitoriosas do país, como nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Em maio do ano passado, assumiu o cargo de diretor técnico da CBAt e coordenou a campanha de duas medalhas do Brasil no Mundial de Atletismo Oregon-2022, em julho passado.

Com a ida à diretoria técnica da CBV, Bichara deixará a função na CBAt, mas seguirá trabalhando na entidade. A confederação de atletismo informou que ele será assessor Especial da Presidência com funções no Conselho Técnico e na condução do plano estratégico para os Jogos Olímpicos, Campeonato Mundial e Jogos Pan-Americanos. A ex-atleta de salto com vara Joana Ribeiro Costa, de 41 anos, será a nova supervisora técnica da CBAt a partir deste ano.

Paris 2024 já no radar

Formado em Educação Física pela Univerisdade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduado em Administração Esportiva pela Fundação Getúlio Vargas, Bichara chega à CBV em um ano importante para o vôlei nacional. Em 2023, haverá quatro Campeonatos Mundiais de base, o Mundial de vôlei de praia, além de classificatórios de quadra e praia para os Jogos de Paris 2024.

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(Saulo Cruz/Exemplus/COB)

“Entramos na fase mais importante deste ciclo olímpico e estamos muito felizes de contar com a capacidade e a experiência de Jorge Bichara na direção técnica da CBV. Faremos um trabalho planejado e estruturado, com foco nos Jogos Olímpicos de 2024”, diz Radamés Lattari, vice-presidente da CBV.

A partir da próxima temporada, Bichara assume também as competições de quadra realizadas pela CBV – Superliga, Superliga B, Superliga C, Copa Brasil e Supercopa. “É um desafio e uma grande satisfação trabalhar com o voleibol brasileiro, referência mundial. A decisão de aceitar o convite da CBV também veio de uma questão pessoal, a vontade de voltar a trabalhar no Rio de Janeiro e ficar mais próximo da minha família”, explica Bichara.

Mudança na CBAt

A nova supervisora técnica da CBAt é Joana Ribeiro Costa. Ela tem 41 anos e é professora de Educação Física. Foi atleta olímpica do salto com vara (Rio-2016). Sua qualificação para a Olimpíada é inesquecível. Ela já tinha comprado ingressos para o atletismo e se inscreveu para trabalhar como voluntária, quando saltou 4,50m no Troféu Brasil. Joana fez ginástica artística e sua carreira no atletismo teve início em 1994, no Projeto Olímpico USP-Xerox, nos saltos triplo e em distância e no pentatlo – o salto com vara feminino não existia na então categoria menores.

Joana Costa competiu na Rio-2016 (Foto: Adriano Fagundes)

É formada em Educação Física pela Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), fez Ciências Biológicas na Clemson University, com especialização em Espanhol – competiu nos Estados Unidos enquanto estudava – e fez os cursos de treinadora de atletismo com foco na formação de atletas e Avançado em Gestão Esportiva (CAGE) do COB. Integrou o Conselho Técnico da CBAt de 2019 a 2021, foi considerada uma das melhores Representante dos Atletas na CBAt por sua atuação, e integra o Comitê Feminino da CBAt.

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“Vai ser um grande desafio. Estudei, me preparei para isso. Esta é uma gestão de mudança e vou entrar para ajudar nesse projeto”, disse Joana. Sua indicação enfatiza a tendência mundial reforçada pela World Athletics e já iniciada pela CBAt de abrir espaço e valorizar a participação feminina, um investimento também em pessoas que possam atuar na gestão esportiva em cargos estratégicos.

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