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Vôlei

Brasil bate Eslovênia e vai ao pódio do Mundial pela 6ª vez seguida

Seleção brasileira fica com a medalha de bronze esse ano, após três primeiros lugares entre 2002 e 2010 e dois segundos em 2014 e 2018. É o sétimo pódio na história

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(FIVB)

O Brasil conquistou o bronze no Mundial de Vôlei masculino ao derrotar a Eslovênia por 3 a 1 neste domingo (11), em Katowice, na Polônia. As parciais foram de 25/18, 25/18, 22/25 e 25/18 . É primeiro bronze e a sétima medalha da seleção na história da competição, além do sexto pódio seguido. Os cinco anteriores foram o tricampeonato entre 2002 e 2010 e os dois vices em 2014 e 2018. Agora em 2022, o Brasil chegou invicto com cinco vitórias na semifinal e perdeu da atual bicampeã Polônia em um eletrizante 3 a 2. Assim, os poloneses foram tentar o tricampeonato contra a Itália na grande decisão.

Wallace foi o maior pontuador do confronto com 22 pontos, sendo 19 no ataque, um no bloque e dois aces. Leal marcou 19, com 17 no ataque, um no bloqueio e um no saque. Sendo assim, Leal tem tudo para terminar como o maior pontuador do Mundial de Vôlei masculino. Ele fecha com 125 e o melhor polonês colocado, Kurek, tinha 92 antes da final. Ou seja, o anfitrião precisaria de 33 para igualar. O italiano mais à frente, Lavia Daniele, somava 84. Além deles, Lucão anotou 12 pontos na disputa do bronze com cinco de bloqueio. Ele era o segundo melhor do fundamento no campeonato até antes da final. Anotou 16 ao lado de Flavio e do polonês Bieniek. Galassi Gianluca, da Itália, tinha 14.

Calma, apagão e alegria

“Queríamos muito estar no pódio. Jogamos bem os dois primeiros sets e acabamos tendo uma quebra no terceiro. No quarto set retomamos a concentração. Foi uma vitória importante para a seleção”, disse o técnico Renan dal Zotto. Bruninho acrescentou: “Muito feliz. Estávamos dominando nos dois primeiros sets e acabamos tendo um apagão no terceiro. Mas o importante é que tivemos a participação de todos, fizemos um grande quarto set. Tentei dar minha contribuição em todos os fundamentos, ser o mais completo possível e hoje deu certo. Estou muito orgulhoso deste time”, falou o levantador, que perdeu a posição para Cachopa no decorrer do Mundial de Vôlei, mas entrou na disputa do bronze e ajudou a colocar o Brasil no caminho para a vitória.

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Leal fez 125 pontos no campeonato (FIVB)

Superioridade em quadra

Os dois times começaram com muita intensidade. Assim, a primeira escapada no placar foi da Eslovênia, no 15 a 11. Renan, então, colocou Bruninho no lugar de Cachopa e em um passagem de Lucão no saque a seleção fez sete pontos seguidos, dois deles em aces, e virou para 18 a 15. Eles tentaram reagir e colaram no 18 a 17, mas os brasileiros voltaram a se impor até chegar ao set point já com seis de frente e fechar no 25 a 18. Na parcial seguinte, a seleção seguiu melhor, mas alguns erros bobos impediram uma desgarrada rápida no marcador. A partir do 13 a 10, porém, a equipe se acertou e não foi mais ameaçada até fechar novamente no 25 a 18.

Cochilo a dez do fim

A superioridade do time brasileiro já era muito clara no terceiro set a equipe começou bem solta. Aos poucos, e com os jogadores da Eslovênia abatidos, o Brasil foi colocando vantagem no placar. Primeiro fez 7 a 3, depois 8 a 4, a seguir 10 a 5, até 12 a 5. Tudo parecia que seria resolvido de maneira quase que protocolar, mas a partir do 15 a 9 os brasileiros pararam e os eslovenos reagiram. Primeiro empataram no 15 a 15, depois viraram e abriram dois no 18 a 16. O Brasil voltou a rodar, mas os eslovenos não perderam o embalo e permaneceram na briga pela medalha ao faturar a parcial por 25 a 22.

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Bruninho começou no banco e entrou bem na partida (FIVB)

Retomada e bronze no peito

A Eslovênia seguiu voando no começo do quarto set e logo abriu 4 a 0, forçando Renan a parar o jogo. Na volta, em dois bloqueios de Adriano, o Brasil empatou no 4 a 4 e virou no 6 a 5 com Wallace cravando um ace. Sendo assim, a equipe voltava ao ritmo dos dois primeiros sets, com a Eslovênia tentando acompanhar. Conseguiram até certo ponto, mas a vantagem foi crescendo aos poucos até atingir cinco no 17 a 12. Assim, dali em diante, com a arena de Katowice já lotada de poloneses esperando a final, os comandados de Renan dal Zotto foram virando com tranquilidade até fecharem em 25 a 18 e conquistarem a primeira medalha de bronze da história do país no Mundial de Vôlei masculino.

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