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Remo do Brasil busca na Itália novas vagas na Paralimpíada

Seleção brasileira de remo paralímpico disputa a Regata de Gavirate, entre os dias 3 e 5 de junho, na Itália atrás de vagas para a Paralimpíada de Tóquio

Cláudia Santos remo paralímpico Regata de Gavirate, entre os dias 3 e 5 de junho Paralimpíada
A remadora Cláudia Santos, da classe PR1, durante treino da Seleção Brasileira de remo na raia da USP | Foto: Ale Cabral/CPB

Parte da Seleção Brasileira do remo paralímpico embarca neste sábado, 29, para a Itália em busca de mais duas vagas para a Paralimpíada de Tóquio. As duas oportunidades vão acontecer durante a Regata de Gavirate, entre os dias 3 e 5 de junho.

Antes da viagem, a equipe nacional ficou concentrada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, para mais uma fase de treinamentos no local, com todos os atletas sendo submetidos ao protocolo sanitário elaborado pela área da Saúde do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). 

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Neste período, a equipe cumpriu um cronograma de treinos que contemplaram sessões na raia olímpica do Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo (CEPEUSP) e treinos de musculação na academia do CT Paralímpico.

A primeira tentativa de vaga na Paralimpíada na regata será com a atleta paulista Cláudia Santos no barco single skiff feminino pela classe PR1 (formada por remadores que possuem somente mobilidade de ombros e braços). A remadora brasileira concorre a uma única vaga diante das concorrentes dos países da Argélia, Itália, Rússia e Suécia.  

Já a outra vaga que o Brasil vai tentar para a Paralimpíada na competição será no barco quatro com misto PR3 (para remadores com deficiência visual ou deficiências leves e que possuem mobilidade nas pernas, troncos e braços), formado por dois homens, duas mulheres e um timoneiro. 

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Para esta seletiva, que vai oferecer duas vagas para a Paralimpíada de Tóquio, a equipe brasileira será formada pelos atletas Jairo Klug (PR3), Valdeni Silva Júnior (PR3), Ana Paula Souza (PR3) e Diana Barcelos (PR3), além do timoneiro Jucelino Silva.

“Desde o começo da pandemia, adotamos algumas estratégias para manter os atletas motivados, treinando com simulador de remo e com avaliações semanais. E agora essa regata é um evento superimportante. Vamos fazer de tudo para que possamos ir com a delegação completa para os Jogos de Tóquio”, afirmou Guilherme Soares, coordenador técnico da Confederação Brasileira de Remo. 

“Gavirate é uma raia aberta, rápida, boa de remar. E, com o barco italiano que vamos usar lá na competição, vamos conseguir melhorar o nosso tempo. Então, estamos confiantes que possamos ter um bom desempenho e estar na disputa pela classificação”, completou Jucelino Silva, timoneiro da Seleção de remo paralímpico.

No Mundial da modalidade em 2019, o Brasil já havia conquistado duas vagas para a Paralimpíada de Tóquio. Uma delas foi no barco single skiff masculino pela classe PR1 e outra no misto double skiff misto pela classe PR2 (para remadores que possuem somente mobilidade nos troncos e nos braços), sendo um homem e uma mulher, ambos com assento fixo.  

“Treinamos pensando em momentos como estes, de estar em uma edição de Jogos Paralímpicos, conquistando uma medalha. Se acontecer, vai ser uma felicidade muito grande de representar o nosso país novamente nos Jogos, representar uma modalidade que sou recordista de títulos brasileiros, enfim, marcas que, quando eu estiver mais velho, vão muito me orgulhar”, finalizou Renê Pereira, atleta cadeirante da classe PR1 e sexto colocado no Rio 2016 no single skiff masculino. 

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