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Após último paciente, hospital no complexo do US Open é fechado

Depois de quase dois meses, último paciente deixa o hospital improvisado para tratar coronavírus no complexo Billie Jean King

Complexo do US Open - coronavírus - tênis - hospital de campanha
US Open está marcado para iniciar no dia 24 de agosto (Divulgação)

Depois de quase dois meses, o último paciente voltou para casa. Assim, o hospital de campanha improvisado para tratar o coronavírus, construído no Complexo de Tênis Billie Jean King, palco do US Open, em Nova York, foi oficialmente encerrado.

O hospital de campanha foi construído em março e 12 quadras foram transformadas em espaço hospitalar para 470 pessoas, com 20 leitos de UTI. No entanto, não foi utilizada a capacidade total do local em nenhum momento.

“O hospital foi fechado oficialmente e atualmente estamos no processo de desligamento. As equipes estarão lá nas próximas três a quatro semanas desmontando, higienizando e preparando para abrir negócios internos assim que possível”, disse Danny Zausner, chefe de operações do complexo do US Open, segundo o site Inside The Games. “Estou feliz por essa parte ter acabado, então sabemos que estamos indo na direção certa”.

O local continua sendo usado para distribuir pacotes de alimentos para pacientes com coronavírus, profissionais de saúde e crianças em idade escolar.

Realização do US Open

A temporada do tênis está suspensa, por enquanto, até o dia 31 de julho, segundo anúncio feito ainda nesta sexta (15). Com o cancelamento de Wimbledon e o adiamento de Roland Garros para setembro, apenas o US Open segue sem uma definição.

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O quarto e último Grand Slam da temporada está marcado para iniciar em 24 de agosto e a ATP e WTA ainda estudam a viabilidade de realizá-lo. A decisão final deve ser tomada em junho.

+Ex-jogador Boris Becker é contra realização do US Open em agosto

Nova York, onde o complexo do US Open está localizado, foi o local mais atingido dos Estados Unidos pelo coronavírus. Por isso, há a possibilidade de o Grand Slam ser realizado em Indian Wells. Os EUA são os líderes em número de casos no mundo, com 1,4 milhão, além de 90 mil mortes.

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