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Surfe: Saiba tudo sobre a etapa de Bells Beach da WSL

WSL chega à Austrália para definir o corte de meio de temporada e acirrar a briga pelas vagas olímpicas no surfe

Mas - WSL em Bells Beach. Filipe Toledo surfa numa onda. Ele veste uma lycra vermelha mas
(Foto: Ed Sloane/WSL)

A Liga Mundial de Surfe (WSL) chegou à Austrália. Nas próximas semanas, os principais surfistas do mundo disputam duas etapas do circuito no país. A primeira delas é o Rip Curl Pro Bells Beach que começa nesta terça-feira (4) e tem a janela de competição até o dia 14 de abril. Em seguida vem a etapa de Margaret River, onde haverá o corte de meio de temporada, reduzindo o número de atletas na disputa pelo título.
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Onze brasileiros disputam a etapa de Bells Beach. Destaque para Filipe Toledo, que venceu a última edição do evento em 2022. Ele é o terceiro colocado do ranking masculino, atrás apenas do australiano Jack Robinson e de João Chianca. Caio Ibelli, Yago Dora, Gabriel Medina, Ítalo Ferreira, Miguel Pupo (não disputa a etapa por lesão) e Samuel Pupo estão dentro do top-22 que passa do corte de meio de temporada. Michael Rodrigues e Jadson André estão fora da zona de classificação e, portanto, precisam de um bom desempenho na perna australiana da temporada.
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Mas - João Chianca, o Chumbinho, surfa em Bells Beach. Ele veste uma lycra azul
João Chianca (Foto: Ed Sloane/WSL)

No feminino, a única brasileira na elite do surfe é Tatiana Weston-Webb. Ela está em quinto lugar no ranking da WSL e pode confirmar a passagem pelo corte do top-10 já na etapa de Bells Beach. A líder da classificação geral é a australiana Molly Picklum que irá vestir a jersey amarela em casa. A atual campeã em Bells Beach é a Tyler Wright, da Austrália, enquanto o Brasil venceu apenas uma vez no torneio feminino, com Silvana Lima em 2009.

It’s on!

No primeiro dia do torneio, cinco surfistas brasileiros (Caio Ibelli, Filipe Toledo, Ítalo Ferreira, João Chumbinho e Michael Rodrigues) avançaram diretamente para a fase de mata-a-mata do evento. O melhor desempenho foi de Michael, que conseguiu a somatória de 14.47

Vagas olímpicas

O corte de meio de temporada também acirra a disputa pelas vagas olímpicas do surfe. Ao todo, o Championship Tour (CT) da WSL distribui dez vagas para Paris-2024 no masculino e oito no feminino, com limite de dois atletas por país. No masculino, os brasileiros que não passarem pelo corte estão fora da disputa pela vaga olímpica. O mesmo vale para atletas de outras potências do surfe mundial como EUA e Austrália que no momento teriam duas vagas confirmadas em Paris. Destaque para o atual vice-campeão olímpico, Kanoa Igarashi, do Japão. Ele está em 23º lugar e, dessa forma, não seguiria na temporada e também estaria sem vaga direta nos Jogos Olímpicos.

Mas - Tatiana Weston-Webb sai do mar. Ela veste legging preta e uma lyrcra branca com mangas vermelhas e segura sua prancha
Tatiana Weston-Webb está com a vaga encaminhada para Paris-2024 (Foto: Thiago Diz/WSL)

No feminino, com um alto número de atletas de Austrália e Estados Unidos, a briga maior será a disputa interna entre essas surfistas. Com apenas quatro atletas de outros países: Tatiana Weston-Webb (Brasil), Brisa Hennessy (Costa Rica), Teresa Bonvalot (Portugal) e Johanne Defay (França). Passando do corte de temporada, Tati garante matematicamente a vaga em Paris-2024.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

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