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Skate brasileiro é esperança de medalha em Tóquio

Ano do skate brasileiro tem ótimos resultados internacionais, que dão esperanças de medalha em Tóquio, e grande mudança na política interna da modalidade.

O 2017 do skate brasileiro foi cheio de boas notícias. Os resultados foram, novamente, expressivos e vêm cada vez mais consolidando o país no topo da modalidade em termos mundiais, tanto no masculino quanto no feminino. Conquistas de Kelvin Hoefler, Letícia Bufoni, Pedro Barros e Pâmela Rosa mostraram mais uma vez que podemos bater de frente com Estados Unidos, Europa ou quem quer que seja. No entanto, apesar de todas essas boas notícias, talvez tenha sido longe das quatro rodinhas a maior conquista do skate do Brasil neste ano. Isso porque a CBSk, encabeçada por Bob Burnquist, finalmente foi reconhecida pelo COB.

CBSk reconhecida pelo COB

Acredite se quiser, mas quem era responsável por cuidar do skate no Brasil até 2017 era a Confederação Brasileira de Hóquei e Patins (CBHP). No dia 31 de outubro, finalmente, a Confederação Brasileira de Skate (CBSk) foi reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro. O anúncio aconteceu um mês após a lenda do skate Bob Burnquist ser eleito presidente da entidade no lugar de Marcelo Santos, que renunciou ao cargo.

Bob Burnquist tornou-se presidente da CBSk em 2017.

Essa nova determinação implica em 700 mil reais para a CBSk no ano que vem. Essa discussão surgiu recentemente, pois até 2016 os skatistas não se afiliavam à nenhuma confederação, mas com a entrada da modalidade nos Jogos Olímpicos, precisaram se ligar a alguma e, obviamente, queriam fazer essa conexão com a Confederação de Skate.

Para entender a história completa clique aqui

Letícia Bufoni brilhando no mundial de skate street e no X-Games

Era a hora do desempate no mundial de skate street. Até então, nas duas edições do Mundial de Skate Street, Letícia Bufoni e a norte-americana Lacey Baker, as duas maiores skatistas da atualidade, haviam vencido uma cada. E em 2017, a decisão foi novamente polarizada e emocionante, nota a nota. Até que na última, a americana conseguiu 8.7 e ficou com o ouro. Já Pâmela Rosa, que chegou a vencer uma etapa do mundial de street, terminou em quinta.

Um aperitivo para Tóquio? Muito provavelmente, já que Brasil e Estados Unidos devem receber um maior número de competidoras.

Clique aqui para ver como foi o mundial de skate street feminino 2017.

Já no X-Games, Letícia conquistou a medalha de bronze na etapa do X-Games em Minneapolis, nos Estados Unidos. Confira a melhor volta dela no vídeo abaixo:

Kelvin Hoefler ouro no X-Games e bronze no mundial de skate street

O brasileiro Kelvin Hoefler brilhou no X Games de Minneapolis, em julho, e faturou a medalha de ouro na modalidade street do skate. Ele foi o único a superar os 90 pontos na final e garantiu a vitória com 92,33 pontos. Confira no vídeo abaixo como foi seu desempenho e clique aqui para ver como foi o X-Games, em que ele conquistou a medalha.

Já no Mundial de Skate Streeet, deu a lenda Nyjah Huston no lugar mais alto do pódio, porém Kelvin Hoefler não fez feio não. Ele conseguiu um bronze na competição mais disputada da história. Clique aqui para conferir como foi.

Pedro Barros andando muito no skate park

O brasileiro Pedro Barros foi o campeão da quarta etapa do Vans Park Series, o circuito mundial de park, em julho, em Vancouver. Mais tarde, na etapa de Shanghai, que define o campeão mundial, ele ficou com a prata, fechando o ano como vice. A modalidade será disputada nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, assim como o street.

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

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