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Kelvin Hoefler avança à final no Mundial e Brasil confirma os nomes olímpicos

Kelvin Hoefler, Felipe Gustavo e Giovanni Viana serão o time brasileiro no street masculino em Tóquio

Kelvin Hoefler - Mundial de Street
Divulgação

Neste sábado (5), Kelvin Hoefler confirmou o favortismo e garantiu vaga na grande final masculino no Mundial de Street, em Roma, na Itália. Ele brilhou na semifinal, arrancando aplausos da torcida, e terminou na terceira colocação geral, com nota final de 32.11, e se garantiu como um dos nomes do Brasil na Olimpíada de Tóquio. Além de Kelvin, a equipe brasileira no Japão contará com Felipe Gustavo e Giovanni Viana.

O Mundial de street era a última competição classificatória para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Depois do feminino ter definnido os nomes olímpicos, Kelvin Hoefler, melhor brasileiro no ranking mundial, confirmou o favoritismo e ficou com uma das vagas do Brasil nos Jogos Olímpicos, além de ser o único do país na decisão da competição neste domingo (6).

Além de Kelvin, Felipe Gustavo e Giovanni Viana, que foram eliminados na semifinal neste sábado, seguiram dentro do top20 do ranking mundial e carimbaram o passaporte para o Japão, fazendo com que o time brasileiro chegue para a estreia da modalidade na história olímpica com 12 atletas, a quantidade máxima para um país.

“Agradeço bastante aos meus parceiros que conseguiram essa vaga, o Giovanni e o Felipe, porque eles também andaram bastante e isso motivou um ao outro. Até mesmo o Carlos que estava até no último minuto ali nas Olimpíadas, aí foi ultrapassado pelo Giovanni. Então é bem difícil chegar a esse ponto, mas eu acredito que sem a motivação deles, andando, praticando, acho que eu também não conseguiria. Então foi muito bom. É bem gratificante porque é a primeira vez que a gente vai estar lá. Então vai ser uma experiência muito nova para mim e para todo mundo. Não vejo a hora de chegar lá e representar o Brasil. A minha alegria é imensa. Vou levar essa experiência para o resto da minha vida”, destaca Kelvin Hoefler.  

“Acho que nunca me senti assim. Comecei a andar de skate em Brasília em 98. Eu nem sabia que o skate ia ser algo Olímpico, que ia ser uma profissão. Depois de tanto tempo, 22 anos de skate, o skate entrou nas Olimpíadas, fui fazer parte da primeira Seleção. Me sinto lisonjeado e privilegiado por isso. Nem sei qual vai ser a sensação, mas só de estar lá entre os melhores representando o meu país deve ser um sentimento que só quem está lá sabe como é. Não vejo a hora. Vou fazer o que eu sei de melhor, que é andar de skate. Estou feliz demais”, comemora Felipe Gustavo.

“Não estou nem acreditando até agora. Eu vim de uma lesão no joelho e acabou dando tudo certo. Estou feliz por isso, por ter conseguido andar de skate, mesmo não tendo passado para a final, consegui me sentir bem em cima do skate. Esse é o melhor sentimento para mim. Minha família está muito feliz. Parece algo mágico”, comenta Giovanni Vianna. “Estou feliz por estar na Itália, andando de skate, me sentir bem, por conta da lesão que eu tive, e pelo meu avô ter nascido em Napoli, na Itália. É a primeira vez que eu venho para a Itália. Então, mandando as fotos para o meu avô, mostrando tudo que está acontecendo, é algo muito mágico para mim. Não só em relação ao skate, mas em relação à família também. Estar aqui nesse dia e ter acontecido tudo isso que aconteceu”, completa  o brasileiro. 

Como foi a semifinal

O líder foi Nyjah Huston, dos Estados Unidos, com 35.86. E na sequência, Yuto Horigome, do Japão, ficou na segunda colocação, com 33.46. Além de Kelvin Hoefler, outros cinco brasileiros disputaram a semifinal, mas não conseguiram ficar entre os oito melhores para avançar a decisão.

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Gabryel Aguilar, que se classificou em 27º lugar, foi o segundo melhor brasileiro, terminando na 16ª posição, com 24.55. Giovanni Vianna ficou em 18º, subindo duas colocações em relação à classificatória, com 22.86. E logo atrás, Felipe Gustavo terminou em 19º, com 22.17.

Por fim, Carlos Ribeiro, que havia se classificado em 12º, não manteve o desempenho e fechou a prova na 28ª colocação, com 10.88. E Ivan Monteiro terminou em 30º lugar, com 7.26.

Por fim, vale lembrar que no feminino, Rayssa Leal, Pâmela Rosa e Letícia Bufoni também garantiram vaga na final feminina do Mundial de Street, além de carimbarem vaga na Olimpíada de Tóquio 2020. As finais acontecem neste domingo (6), a partir das 8h30 (de Brasília).

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