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Santiago 2023

Motivos para sorrir mesmo fechando triatlo em 19° lugar

Luisa Baptista chegou a ficar emocionada após completar a prova individual dos Jogos Pan-Americanos. Não chegou nem perto do pódio que dominou em Lima, mas se sentiu vencedora

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(Gaspar Nóbrega/COB)

Vinã del Mar – Os atletas, via de regra, sempre falam que o maior objetivo deles é vencer a sí mesmo. Colocam-se sempre como os grandes adversários a serem batidos. Claro, buscam medalhas, recordes, vitórias, mas tudo começa na própria superação. Luisa Baptista mostrou como isso funciona. Chegou para competir no triatlo do Pan de Santiago como campeã da edição anterior, em Lima, é uma das grandes atletas do mundo na modalidade, mas terminou apenas na 18ª colocação dentre as 25 que completaram. Após a linha de chegada era só sorrisos e chegou a ficar com a voz embargada ao avaliar a participação.

“Eu venho da recuperação de uma lesão, há três meses tive um edema no colo do fêmur, uma lesão chata. Ainda estou em período de recuperação, essa foi a segunda corrida minha na rua. Estou bem feliz, na verdade, meio emocionada de saber que estou de volta para o jogo. Agora é realmente me cuidar para nos próximos meses voltar 100% e conseguir uma vaga olímpica”, falou, pouco minutos depois de fechar os 1,5 quilômetro de natação, 40 quilômetros de ciclismo e mais 10 quilômetros de corrida. “Pra mim, essa prova tinha uma importância muito grande. Estou de volta!”

Agradecimentos

Luisa Baptista aproveitou para agradecer a equipe que a ajudou a ficar em condições de competir no triatlo dos Jogos Pan-Americanos de Santiago, mesmo com pouco tempo de recuperação da lesão. “Meu fisio, o Gustavo. Ele fez um trabalho comigo diário. Ele, Reinaldo, Carla, uma equipe gigantesca de médicos por trás que fez eu estar de volta e tenho de agradecer a todos eles”.

Sobre a prova contou que estava apreensiva com a natação. “A água tá bem gelada e sou uma pessoa mais friorenta, sempre sinto muito. Mas a natação foi legal, a Vittoria (Lopes, outra brasileira na prova) saiu disparada. Tinha um grupinho que eu vi que tinha umas três quatro meninas e eu Logo em seguida. No início da bike deu pra conectar e fazer o grupo. Estou feliz com a natação e com a bike. A corrida, que é meu ponto mais forte, não tá tão forte agora, mas vai ficar em breve, então estou bem contente.”

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e Santiago

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