Quem já foi rei nunca perde a majestade. Essa máxima não valendo para o handebol masculino do Brasil nos últimos Jogos Pan-Americanos. Então, para retomar a realeza e manter a frente no quadro histórico de medalhas na modalidade, a Confederação chamou 16 nomes. São 14 atletas mais dois suplentes que buscarão o tetracampeonato na competição, além da vaga para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.
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O inverno está chegando… pelo menos no hemisfério norte, inclusive no Velho Continente, aonde atuam 15 dos 16 convocados para a Seleção brasileira de handebol. Além disso, único que não atua na Europa, joga na Arábia Saudita, que é uma monarquia (absolutista) e também está acostumado com tronos. Dessa forma, os atletas descem para o hemisfério sul para esquentarem a disputa pelo reinado nas Américas.
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O Brasil tem três títulos de Jogos Pan-Americanos no handebol masculino: Santo Domingo-2003, Rio-2007 e Toronto-2015. Empata com Cuba nos ouros, mas o que lhe garante a supremacia do reinado é o número de pratas, o Brasil tem quatro, contra uma da seleção caribenha. No entanto, em duas das últimas três edições, a hegemonia do pais foi ameaçada e a seleção foi destronada. Assim, a Argentina tomou o posto, com as conquistas de Guadalajara-2011 e Lima-2019.
Convocados para o trono
Portanto, o handebol brasileiro já tem seus nomes para buscar a coroa de volta. E caso vençam, carimbam o passaporte para os Jogos Olímpicos de 2024. Confira os convocados e os países onde atuam:
- Goleiros – Rangel da Rosa (FRA) e Leonardo Terçariol (ESP);
- Pivôs – Matheus Da Silva (ESP) e Rogério Ferreira (ALE);
- Pontas – Jean-Pierre Dupoux (FRA), Rudolph Hackbarth (ESP) e Fábio Chiuffa* (ESP);
- Centrais – João Pedro da Silva (ROM) e Leonardo Silveira (POR);
- Laterais direitos – José Guilherme de Toledo (ESP) e Gustavo Rodrigues (FRA); e
- Laterais esquerdos – Haniel Langaro (ESP), Bryan dos Santos (FRA), Leonardo Ferreira (SAU), Thiagus Petrus (ESP) e Thiago Ponciano* (ESP).
Os dois que estão com asterisco (*) são os atletas suplentes em caso de corte.
Mais cedo, a Confederação também convocou as rainhas das Américas para defender seu reinado. Que comecem os Jogos!
