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Remo

Seleção disputa no Mundial Sênior primeiras vagas para Tóquio

Evento acontecerá na Áustria e abre calendário com competições classificatórias para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos

Integrantes da equipe de remo paralímpico, da esquerda para a direita: Jairo Klug, Angel Santos, Diana Barcelos, Jucelino Silva, Fernando Carvalho, Erik Lima e Frederic Mallrich (Foto: Confederação Brasileira de Remo)

Inicia neste domingo, 25/08, o Campeonato Mundial de Remo Sênior 2019, último evento internacional da temporada 2019 e o primeiro evento de classificação aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020. A Seleção Brasileira de Remo participa com 13 atletas em seis provas. As disputas ocorrem na cidade de Linz, na Áustria, e vão até o dia 01/09.

A equipe formada por cinco atletas olímpicos e oito atletas paralímpicos viajou para a Áustria no dia 20/08, acompanhada pelos técnicos Bernhard Stomporowski (Flamengo), Guilherme Soares (CBR), Frederic Mallrich (Flamengo) e Fernando Carvalho (CBR). Também fazem parte da missão o fisioterapeuta Rafael Jacob, o coordenador técnico da CBR Marcello Varriale e o presidente da CBR Edson Altino Pereira Júnior.

Na equipe paralímpica, Renê Pereira compete no Single Skiff Masculino PR1 (PR1 M1x). O brasileiro conquistou a medalha de prata da categoria na 3ª Etapa da Copa do Mundo 2019, realizada em julho, e ficou com a 5ª posição no Mundial Sênior 2018. Em Linz, 27 barcos disputam sete vagas para Tóquio. Renê é atualmente atleta do São Salvador (BA).

Josiane Lima e Michel Pessanha também estão na disputa pela vaga em Tóquio, a dupla compete no Double Skiff Misto PR2 (PR2 Mix2x). Na raia de Linz, em 2018, Josiane e Michel conquistaram a prata da categoria na 2ª Etapa da Copa do Mundo. No mesmo ano, ficaram com a 4ª posição no Mundial Sênior. A prova possui 12 inscritos e oito vagas para os Jogos Paralímpicos. Josiane rema atualmente pelo Aldo Luz (SC) e Michel pelo Flamengo (RJ).

Estreando no Mundial, o barco Quatro Com Misto PR3 (PR3 Mix4+) fecha o time paralímpico na disputa pelas vagas em Tóquio. A equipe formada pelos atletas Angel Santos, Diana Barcelos, Erik Lima, Jairo Klug e Jucelino Silva passou o último mês em concentração no Rio de Janeiro. A dupla Diana e Jairo já disputou o Mundial Sênior em 2017 e 2018, conquistando ouro nas duas vezes pelo Double Skiff Misto PR3 (PR3 Mix2x). São oito vagas disponíveis para Tóquio e 17 barcos estão inscritos na categoria. Os atletas Angel, Diana e Jucelino remam atualmente pelo Flamengo (RJ), Erik pelo Capibaribe (PE) e Jairo pelo Pinheiros (SP).

Na equipe olímpica, o Brasil disputa vaga em Tóquio com o barco Dois Sem Masculino (M2-), formado pelos irmãos Xavier Vela Maggi e Pau Vela Maggi. A dupla conquistou a medalha de prata da categoria nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019. São 11 vagas disponíveis para os 29 barcos inscritos na categoria. Xavier e Pau remam atualmente pelo Flamengo (RJ).

Também competem no Mundial Sênior pela equipe olímpica os barcos Single Skiff Masculino Peso Leve (LM1x), com o atleta Uncas Tales Batista, e Dois Sem Masculino Peso Leve (LM2-), formado por Vangelys Reinke e Emanuel Borges. Estes barcos, no entanto, não disputam vagas na Olimpíada, pois são categorias não-olímpicas. Uncas é bicampeão do Single Skiff Peso Leve Sub 23 (BLM1x) e agora segue na busca por medalhas na categoria Sênior. Uncas é atleta do Botafogo (RJ), Vangelys e Emanuel remam pelo Flamengo (RJ).

Vagas para Tóquio 2020

A classificação de barcos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020 será feita através de quatro eventos, sendo o primeiro o Mundial Sênior 2019. As vagas seguintes serão disputadas na Regata Continental, em abril de 2020, e na Regata Final de Qualificação, em maio de 2020. Esta última com duas etapas separadas: olímpica e paralímpica.

Tanto na Olimpíada quanto na Paralimpíada, cada país pode classificar apenas um barco por prova masculina e feminina. As provas de remo terão paridade de gênero, com o mesmo número de atletas homens e mulheres competindo. No Mundial Sênior 2019, as vagas são conquistadas pelos barcos e os países podem mudar sua formação posteriormente. Nas regatas seguintes, as vagas classificam o barco e os atletas.

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