PARIS – Finalmente Arthur Silva conquistou uma medalha em Jogos Paralímpicos. Após sair sem pódio da Rio-2016 e Tóquio-2020, o judoca de 32 anos desencantou em Paralimpíadas justamente com a medalha de ouro dos 90kg J1.
+Gostou do estilo dos atletas? Clique aqui e compre os uniformes do Brasil de Paris-2024
Arthur Silva coleciona medalhas em Jogos Parapan-Americanos, Jogos Mundiais da IBSA e no Campeonato Mundial. Entretanto, um pódio em Jogos Paralímpicos era o que faltava em seu currículo. em Tóquio-2020, ele ficou bem perto disso. Entretanto, perdeu a luta do bronze para o ucraniano Oleksandr Nazarenko.
- Tabela da Superliga masculina de vôlei 2024/2025
- Suzano vence Super Set e garante vaga na final do Paulista
- Ludmila marca em vitória do Chicago Red Stars na NWSL
- Ferroviária empata com Del Valle na estreia da Libertadores
- Praia e Minas farão final do Mineiro de vôlei feminino
“Sendo bem sincero, a maior dificuldade aqui nessa Paralimpíada para mim foi controlar a minha autocobrança. Enfim, tentar corresponder ao que eu mesmo cobrava de mim, vendo assim toda a minha trajetória, sabe? O quanto que eu ralei para chegar até aqui. Eu não queria sair daqui realmente sem esse ouro, de jeito nenhum!”, afirmou Arthur Silva.
Novas classes
Em 2022, o judô paralímpico teve uma mudança significativa em suas divisões de classes. Anteriormente, os judocas eram divididos em três classes: B1, B2 e B3. Nessa divisão, ocorriam casos de atletas totalmente cegos, capazes de perceber vultos e capazes de definir imagens competirem na mesma classe. Agora, totalmente cegos disputam a classe J1, enquanto os que podem os não cegos totais lutam na J2.
“Gratidão total a Deus, porque até aqui, ele me sustentou e me deu essa oportunidade de competir a terceira Paralimpíada. Dessa vez com mais igualdade, mais justiça na classificação. Lutando com atletas completamente cegos, pude demonstrar de forma mais clara o quanto tenho trabalhado duro para aumentar meu desempenho nessa modalidade que amo tanto”, comemorou Arthur Silva.