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Ailton Andrade estreia no Mundial de halterofilismo com recorde pessoal



Ailton Andrade estreia no Mundial de halterofilismo paralímpico no Cairo com sua melhor marca pessoal de 199kg, na categoria até 80kg



Ailton Andrade de Souza se prepara para levantamento durante o Mundial em Cairo 2025 | Foto: Alessandra Cabral/CPB
Foto: Alessandra Cabral/CPB

A Seleção Brasileira de halterofilismo paralímpico estreou neste sábado (11) no Campeonato Mundial da modalidade, realizado no Cairo, Egito. O destaque ficou com o paraibano Ailton Andrade de Souza, que conquistou sua melhor marca pessoal na categoria até 80kg. Pelo Brasil, também competiram a mineira Caroline Fernandes Alves, na categoria feminina até 79kg, e a potiguar Maria Rizonaide da Silva, até 50kg, terminando em quinto e sexto lugares, respectivamente.

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Ailton terminou na nona colocação da categoria até 80kg, a mesma na qual se sagrou campeão parapan-americano em Santiago 2023, com seu melhor levantamento de 199kg em três tentativas. Esta representa a melhor marca pessoal do halterofilista na carreira, superando seu recorde anterior de 196kg.

“Pela estratégia que tínhamos elaborado com o nosso treinador, tudo deu certo. A nossa meta era ficar no top 10 e conseguimos. Era esperado que a gente conseguisse essa marca, novo recorde brasileiro. Eram alguns adversários diferentes em relação aos Jogos de Paris, mas a disputa foi boa. Agora o foco é aumentar essa marca nas próximas competições”, afirmou Ailton, que sofreu de paralisia infantil no momento de seu nascimento após um erro médico e a aplicação de benzetacil no nervo ciático, que atrofiou sua perna esquerda.  

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Participação de Carol

A mineira Caroline Fernandes Alves buscou, até sua última tentativa, um lugar no pódio na categoria até 79kg. No entanto, teve dois dos três levantamentos invalidados pela arbitragem, conseguindo validar apenas 127kg na segunda tentativa e terminando na quinta colocação. No último levantamento, ainda tentou erguer 136kg, mesma marca da medalhista de bronze, a jordaniana Asma Issa, mas não obteve validação.

“Olhando para a minha primeira participação em Dubai 2023, essa segunda, com certeza, foi muito melhor. Não saio daqui 100% feliz, mas com a certeza que tentei. Nos treinos, eu estava conseguindo 134kg. Infelizmente, não deu certo. Mas sei que estou no caminho certo”, disse a halterofilista.

Outra brasileira a competir no dia foi a potiguar Maria Rizonaide da Silva, na categoria até 50kg. A atleta, que tem nanismo, teve as duas primeiras tentativas invalidadas e conseguiu a aprovação da arbitragem apenas no terceiro levantamento, quando ergueu 106kg, terminando na 6ª colocação.

Formada em Jornalismo pela PUC-SP e apaixonada pelo universo esportivo e por Ginástica Rítmica

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