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Giovanna Gonçalves bate recorde das Américas e é ouro em Dubai

Estreante em competições internacionais, Giovanna subiu no lugar mais alto no pódio no lançamento de club, pela classe F32, do Grand Prix de Dubai de atletismo paralímpico

Giovanna Gonçalves exibe sua medalha de ouro no Grand Prix de Dubai (Foto: Divulgação/CPB)
(Foto: Divulgação/CPB)

A seleção brasileira de atletismo paralímpico faturou três medalhas de ouro e uma de prata nesta quinta-feira (15), último dia de disputa do Grand Prix de Dubai. A grande destaque foi Giovanna Gonçalves, que subiu no lugar mais alto do pódio e quebrou o recorde das Américas. Ao todo, o Brasil encerrou a competição com quatro ouros, uma prata e um bronze, totalizando seis conquistas nos Emirados Árabes Unidos.

A paulista Giovanna, que fez sua estreia em competições internacionais na Ásia, se sagrou campeã no lançamento de club, da da classe F32 (lesões cerebrais), ao atingir distância de 26,25m e quebrar o recorde continental. Anteriormente, a melhor marca pertencia à amapaense Wanna Brito, que fez um lançamento de 24,34m em junho do ano passado, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo-SP.

Outras conquistas do Brasil

Do mesmo modo, a também paulista Verônica Hipólito, que já havia conquistado um bronze nos 200m rasos, voltou a subir no pódio nesta quinta-feira. Ela foi campeã nos 100m da classe T36 (paralisia cerebral), com o tempo de 14s83, seguida pela holandesa Cheyenne Bouthoom (14s96), e pela alemã Nicole Nicoleitzik (15s11).

Outro brasileiro vencedor no último dia de disputas em Dubai foi o acreano Edson Cavalcante, da classe T37 (paralisia cerebral). Ele ficou com ouro nos 100m ao completar a distância em 11s51. O saudita Ali Alnakhli (11s61) e Andrei Vdovin (11s70), que competiu sem representar nenhuma pátria, completaram o pódio.

Por fim, Eduardo dos Santos Pereira, da classe F34 (paralisia cerebral), também subiu ao pódio, mas com a medalha de prata. No arremesso de peso, ele atingiu a marca de 11,21m e foi superado pelo colombiano Maurício Valencia (11,39m). O bronze ficou com o também colombiano Diego Ferran Meneses (10,83m).

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

Jornalista capixaba formado na PUC-SP e amante dos esportes olímpicos e paralímpicos.

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