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Atletas melhoram marcas no Meeting Paralímpico de Curitiba

A 20 dias dos Jogos Parapan-Americanos, Edenílson Floriani e Rodrigo Parreira superam marcas do Mundial Paralímpico no evento nacional

Rodrigo Parreira realiza salto no Meeting Paralímpico de Curitiba
Rodrigo Parreira realiza salto no Meeting Paralímpico de Curitiba (Foto: Hedeson Silva/CPB)

Entre os participantes do Meeting Paralímpico de Curitiba, realizado neste sábado (28), estiveram competidores que vão representar o Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago. Dentre eles, se destacaram o catarinense Edenílson Floriani, do arremesso de peso, e o Rodrigo Parreira, do salto em distância. O evento  na capital chilena vai começar daqui a 20 dias. 

Pela classe T36 (paralisados cerebrais), Rodrigo Parreira saltou para 5,71m. A marca foi superior aos 5,57m registrados no Mundial de atletismo paralímpico de Paris, no último mês de julho. Naquela ocasião, ele terminou a prova em quinto lugar. “Foi uma competição muito boa em Curitiba e importante porque estamos bem perto do Parapan. Gostei da minha marca. Melhorei em relação ao Mundial”, disse o atleta. Em agosto, ele fez 5,90m. Contudo, a marca que seria o recorde das Américas ainda não teve homologação do Comitê Paralímpico Internacional. 

Assim como Rodrigo, Edenílson Floriani também superou o seu desempenho de Paris neste sábado. Bronze no arremesso de peso no Mundial, com a distância de 14,06m, o catarinense anotou 14,27m em Curitiba. “Fiz minha segunda melhor marca da vida. Isso me dá mais confiança para os Jogos Parapan-Americanos. Sei que estou bem preparado”, avaliou o arremessador.

Halterofilismo e natação

Além disso, Meeting Paralímpico em Curitiba contou com provas do halterofilismo. Atleta da casa, Márcia Menezes, da categoria acima de 86kg, precisava levantar 123kg para disputar duas competições internacionais. Tais torneios são obrigatórios no ciclo dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Contudo, a paranaense levantou de 113kg

“Agora, vou em busca do meu objetivo no Meeting de São Paulo”, disse a atleta. Ela conquistou a primeira medalha do Brasil no Mundial da modalidade, quando terminou com o bronze na edição de Dubai, em 2014. 

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Na natação, o jovem Eduardo Rossi de 15 anos nadou os 100m borboleta em 1min51s02. Dessa forma, a marca seria o décimo tempo do mundo em 2023 dentro da classe SB4. O atleta nasceu prematuro, de sete meses, e tem paralisia cerebral. Além do Meeting, já participou das Paralimpíadas Escolares (Fase Regional de São Paulo) neste ano.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem, apaixonado por futebol, atletismo, basquete e outros esportes.

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