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Paralímpicos celebram retorno de competições de atletismo em alto nível

Atletas que representaram o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio se fazem presentes no primeiro meeting do Circuito Paralímpico de atletismo

Thalita Simplicio, medalhista paralímpica no atletismo em Tóquio 2020, é um dos destaques do Circuito Paralímpico

A primeira fase nacional de atletismo do Circuito Paralímpico teve início na manhã deste sábado (12) no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Ao todo, 230 atletas estão inscritos para o evento que marca o retorno das competições nacionais de alto rendimento. 

A última vez que ocorreu uma competição em nível nacional, aberta para todos os atletas, foi no segundo semestre de 2019, também na casa do Movimento Paralímpico brasileiro. Devido à pandemia da Covid-19, o calendário foi suspenso em 2020 e 2021, ano em que foi realizada apenas a seletiva para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

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Provas de velocidade

As provas são disputadas com atletas de diversas classes, multiclasse, porém, a premiação e o resultado oficial são divididos por classe. Nos 100m T47, Petrúcio foi o mais rápido com 10s71 e Washington ficou em segundo (10s94). Thomaz Ruan completou o pódio com a marca de 11s33.

Para Petrúcio Ferreira, bicampeão paralímpico nos 100m T47, além da parte técnica, o companheirismo e o alto nível da prova foram importantes. “Essa primeira etapa Nacional do Circuito Paralímpico para nós é muito importante. É o começo da temporada e essa competição serve como parâmetro para saber como estamos, o que dá para melhorar. Foi uma prova boa, principalmente por poder correr ao lado das feras Washington, Thomaz, Fabrício, Joeferson, Lucas, então foi uma prova bem forte e dá até um ânimo a mais correr ao lado deles”, comentou o paraibano. 

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Já Washington Assis (T47), medalhista de bronze nos Jogo Paralímpicos de Tóquio 2020, ressaltou a importância de competições nacionais ao longo da temporada. “Para todos nós atletas esta competição é importante. É bom para pegarmos ritmo de competição, ritmo de prova. Ajuda e estimula os atletas a se manterem em um nível competitivo, até para aqueles que estão buscando índices. Eu fiquei sem competir dois anos, antes dos Jogos de Tóquio, meu último evento tinha sido o Mundial de Dubai em 2019, foi bastante tempo sem competir e isso é ruim para um atleta de alto rendimento”, relembrou o carioca.

Bicampeã paralímpica também presente

A bicampeã paralímpica no salto em distância Silvânia Costa (T11) disputou os 100m na manhã deste sábado e, também, celebrou o retorno das competições de atletismo.

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“Estou bastante feliz por poder participar dessa primeira etapa. Esse resultado para nós mostra o quanto a gente vem trabalhado. O nosso foco é encerrar esse trabalho nos Jogos de Paris 2024 e esse nacional é o pontapé inicial. Hoje, eu aqueci os motores, a minha principal prova é amanhã, o salto em distância”, relatou Silvânia, que ficou em segundo lugar na prova com o tempo de 14s06.

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