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Judô

Seleção brasileira fará período de treinos no leste europeu

Seleção feminina de judô vai para Albânia a convite de Kosovo, enquanto a masculina vai para a Geórgia, sede do próximo Grand Slam

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A seleção brasileira de judô iniciará neste domingo, 14, um camping de treinamento em países do leste europeu em preparação para os próximos Grand Slam. À convite do Kosovo, a seleção feminina participará de um treinamento de campo na Albânia, enquanto os homens treinarão em Tbilisi, na Geórgia, sede do próximo Grand Slam.

A atividade organizada pela Confederação Brasileira de Judô em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil chega num momento oportuno, já que diversos clubes do Brasil enfrentam restrições de treinamento por conta do agravamento da pandemia em determinados estados.  

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Além de viabilizar melhores condições de preparação para a seleção em meio a esse contexto, o estágio internacional atenderá também uma necessidade fundamental para os judocas, que é o intercâmbio técnico com as principais escolas do leste europeu que hoje se destacam no cenário internacional com grandes talentos e um estilo de judô diferenciado.  

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“A gente não estava prevendo piorar tanto a situação da pandemia no Brasil. Por exemplo, no Rio Grande do Sul, em São Paulo, os clubes estão sem condições ideais de treinamento. Foi uma coincidência conseguirmos esses treinos exatamente nesta janela. Mas, o nosso grande objetivo é, realmente, dar oportunidade aos nossos atletas de treinar com europeus. Isso é o que está faltando mais e os atletas da Pan-América têm sentido mais isso. Fazíamos muito intercâmbio, principalmente, Brasil e Canadá, com os países da Europa, e hoje estamos impedidos, porque não se tem treinamento também. Esses treinamentos vão atender plenamente as nossas necessidades, principalmente, visando aos próximos dois Grand Slam, em Tbilisi e em Antalya, na Turquia”, explica Ney Wilson Pereira, Gestor de Alto Rendimento da CBJ.  

A última vez que a seleção brasileira de judô participou de um treinamento de campo internacional foi no Grand Slam de Paris, em fevereiro de 2020, há mais de um ano, portanto, antes da paralisação do calendário. 

Na Albânia, a equipe feminina brasileira treinará com as seleções da Turquia, Azerbaijão, Israel, Eslovênia, Croácia, Kosovo e Itália. Para esse treino, foram convocadas as judocas Gabriela Chibana (48kg), Larissa Pimenta (52kg), Ketelyn Nascimento (57kg), Jéssica Pereira (57kg), Ketleyn Quadros (63kg), Aléxia Castilhos (63kg), Maria Portela (70kg) e Ellen Santana (70kg), sob a orientação do técnico Mario Tsutsui.   

O treino masculino, por outro lado, contará com judocas das seleções de Cuba, Holanda, Mongólia, Azerbaijão, Egito e os anfitriões da Geórgia. Os brasileiros convocados foram Eduardo Katsuhiro Barbosa (73kg), Eduardo Yudy Santos (81kg), Rafael Macedo (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Buzacarini (100kg) e Rafael Silva “Baby” (+100kg), acompanhados pelo coordenador técnico Luiz Shinohara e por Luciano Corrêa, que atuará mais uma vez como assistente técnico à convite da CBJ.   

“São todos os atletas que estão dentro da zona de ranqueamento olímpico com algumas exceções. As duas peso-pesado, Maria Suelen Altheman e Beatriz Souza, ficam no Brasil, porque não vai ter atletas do peso delas lá, só as mais leves. O Eric Takabatake, Daniel Cargnin e David Moura também não estarão, mas é por uma questão técnica da individualidade do treinamento de cada um. Esses atletas ficam no Brasil treinando da melhor forma que a gente planejou junto com os treinadores dos seus clubes”, complementa o gestor da CBJ. 

Todos esses atletas estarão no Grand Slam de Tbilisi, que acontece nos dias 26, 27 e 28 de março e distribuirá até mil pontos no Ranking Mundial IJF.  

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