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Judô

Brasil vai ao World Masters lutar pelos últimos pontos do ano

Competição que fecha o calendário internacional é a segunda que mais dá pontos no ranking mundial. Vai de 12 a 14 de dezembro, na China

Maria Suelen Altheman da seleção brasileira de judô tel aviv
Na seleção, Maria Suelen é quem tem mais pontos no ranking (Fawaz Alenezi/IJF)

A última parada da seleção brasileira no ano acontece a partir desta quinta-feira (12), dia em começa o World Masters de judô em Qingdao, na China. A competição vai até sábado (14) é a segunda da temporada que mais vale pontos para o ranking mundial.

O World Masters de judô reúne os 36 melhores atletas de cada categoria e encerra o Circuito da Federação Internacional de Judô em 2019. O campeonato distribui para o campeão 1,8 mil pontos, abaixo apenas do Campeonato Mundial, que dá 2 mil para os vencedores.

A seleção brasileira que disputará o World Masters de Qingdao conta com 18 judocas, sendo dez homens e oito mulheres em 12 categorias.

No masculino disputam Eric Takabatake (60kg), Phelipe Pelim (60kg), Felipe Kitadai (60kg), Daniel Cargnin (66kg), Eduardo Yudy (81kg), Rafael Macedo (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva (+100kg) e David Moura (+100kg).

No feminino, o Brasil conta com Gabriela Chibana (48kg), Larissa Pimenta (52kg), Ketleyn Quadros (63kg), Alexia Castilhos (63kg), Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Beatriz Souza (+78kg).

Em 2018, a seleção brasileira de Judô conquistou três medalhas em no World Masters disputado em Guangzhou, também na China. Todos os pódios vieram na categoria pesado. Rafael Silva foi prata e David Moura ficou com o bronze. Entre as mulheres, Maria Suelen Altheman levou o bronze.

World Masters de judô em Qingdao
IJF

Treinos no Japão

Depois do Grand Slam de Osaka, realizado no final de novembro, os judocas brasileiros seguiram no Japão para realizar treinamentos de campo no local da competição e na Universidade de Tenri, com o objetivo de aclimatar e preparar para o Masters, tudo sob a supervisão da comissão técnica da Confederação Brasileira de Judô.

+ Beatriz Souza conquista o bronze no Grand Slam de Osaka

“Nossos atletas chegarão bem preparados e cientes da importância de conseguir uma pontuação alta, pois podem conquistar uma vantagem grande na disputa por uma vaga olímpica. Será uma boa competição para o judô brasileiro”, projetou o gestor de Alto Rendimento da CBJ, Ney Wilson Pereira.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e Santiago

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