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Jogos Olímpicos de Inverno

Cristian Ribera é prata na Copa do Mundo de Esqui Cross-Country

Mais uma vez, Cristian Ribera fez história na neve. Nesta quinta-feira, 13, segundo dia de provas da Copa do Mundo de Esqui Cross-Country, em Vuokatti, na Finlândia, o atleta conquistou a medalha de prata. Dessa forma, ele supera a melhor colocação brasileira em uma prova internacional na neve, marca que já era de Cristian. A competição, que começou na quarta-feira, 12, se estenderá até a próxima terça-feira, 18.

A prova do dia foi a de short distance, na qual os competidores percorrem 5km na neve, e Cristian alcançou 8.46 pontos IPC, novo recorde brasileiro. O atleta brasileiro chegou 19 segundos na frente do terceiro colocado, o sul coreano Eui Hyun Shin. A primeira colocação foi do atual campeão paralímpico, o norte-americano Daniel Cnossen.

“Acho que essa medalha de prata se deve principalmente por eu ter acreditado até o final que seria possível, mesmo sabendo das dificuldades. Por isso, digo e repito: `Nunca desista dos seus sonhos!`”, disse Cristian.
A trajetória do atleta surpreende: ele tem 16 anos e pouco mais de três anos de experiência no esqui cross-country. Nesta conta, Cristian já acumula, em sua trajetória, a participação em Jogos Paralímpicos de Inverno de PyeongChang 2018, quando ficou na sexta colocação, um bronze em Copa do Mundo e, agora, a conquista da medalha de prata na mesma competição.

Brasil na Copa do Mundo de Vuokatti

Os resultados da delegação brasileira na Copa do Mundo de Esqui Cross-Country, até o momento, são expressivos. Em apenas dois dias provas, a equipe já garantiu três medalhas (duas de bronze e uma de prata) e todos os cinco representantes atingiram pontos dentro do índice paralímpico.

Na prova desta quinta-feira, Aline Rocha bateu mais uma vez seu recorde pessoal e ficou muito próxima do pódio, chegando na quarta colocação. Os estreantes na neve Robelson Moreira e Guilherme Rocha apresentaram evolução em relação à prova de quarta-feira, ambos garantiram índices paralímpicos. Por sua vez, Thomaz de Moraes, o representante brasileiro na categoria standing, fez mais uma prova consistente e chegou entre os 15 primeiros colocados.

De acordo com Leandro Ribela, treinador chefe da modalidade, os bons resultados têm um motivo claro: o programa de preparação da modalidade estruturado pela CBDN – Confederação Brasileira de Desportos na Neve.

“Não estamos mais falando de resultados isolados, nem de um único atleta. A equipe toda está evoluindo e é realmente impressionante obtermos tais resultados, levando em consideração a estrutura modesta (apesar de eficiente) que temos em relação as equipes que estão dividindo o pódio conosco.”

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