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Ginástica Rítmica

Brasil supera troca de ginasta de última hora e fica em 7.º na final das 5 bolas

Lesionada na véspera, Vitória Guerra foi substituída por Deborah Medrado, mas o Brasil manteve o desempenho e conquistou o histórico sétimo lugar

Conjunto 5 bolas Brasil Mundial de ginástica rítmica
Simone Ferraro/CBG

Se o Brasil já havia feito história na fase de qualificação, ao obter a sétima colocação e uma inédita vaga na final das 5 bolas no Mundial de Ginástica Rítmica, neste domingo a seleção brasileira de Conjunto repetiu a excelente posição, com a nota 37,650, mostrando muita consistência e regularidade, com uma série praticamente cravada. E isso tudo com contornos especiais: no treino da véspera, Vitória Guerra havia fraturado o quinto metatarso do pé direito. A reserva Deborah Medrado entrou e deu conta plenamente do recado.

Camila Ferezin, a treinadora do conjunto brasileiro, mostra como o grupo se adaptou a essas circunstâncias. “Nosso planejamento era arriscar todas as dificuldades e critérios nesta final, mas, com essa troca na véspera, nosso objetivo era conseguir fazer a série sem grandes falhas. Trocar uma ginasta na em véspera de uma final foi um grande desafio na minha carreira. Uma substituição num conjunto é algo complicado, mas mostramos que estamos preparadas. Assim é que deve ser um grande time. As meninas foram resilientes e se superaram! Estamos muito felizes com essa conquista inédita. Somos o sétimo conjunto do mundo nessa série!”.

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O título da final das 5 bolas ficou com a Rússia, que confirmou o favoritismo e levou a medalha de ouro ao somar 46,000. A surpresa ficou com a Itália, que havia ficado em quarto lugar na qualificação, mas fez uma grande apresentação na final para conquistar a prata com 45,600. O Japão completou o pódio com 44,500. Também ficaram a frente do Brasil a Bielorrússia, quarta colocada com 44,100, a China, que terminou em quinto com 42,450, e o Azerbaijão, sexto com 38,050. A França completou a classificação da final com 35,900.

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Pela primeira vez num Mundial, a Federação Internacional de Ginástica elaborou uma classificação por equipes (conjunto + individual), e o Brasil ficou na oitava colocação. Camila destaca esse feito. “Estar entre os oito melhores do mundo é um grande resultado para a Ginástica Rítmica do Brasil e motivo de muito orgulho para todos nós”.

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