Siga o OTD

Ginástica Artística

 

Nory, Caio e Diogo versus o mundo: a disputa da barra fixa em Jakarta



Arthur Nory, Caio Souza e Diogo Soares brigam por uma vaga na final e uma medalha na barra fixa no Mundial de Ginástica Artística



Mundial de ginástica artística Jakarta 2025 - Arthur Nory, Caio Souza e Diogo Soares tentam medalha na barra fixa
(Fotos: Alexandre Loureiro e Gaspar Nóbrega/COB)

O Mundial de Ginástica Artística Jakarta-2025 começa no dia 19 de outubro na capital da Indonésia. No aquecimento para a competição, o Olimpíada Todo Dia faz uma série de textos listando os favoritos em cada uma das provas. Na barra fixa, Arthur Nory, Caio Souza e Diogo Soares tentarão colocar o Brasil na final. Entre os principais adversários estão os medalhistas dos Jogos Olímpicos de Paris e a forte seleção japonesa.

+ SIGA O OTD NO YOUTUBETWITTERINSTAGRAMTIK TOK E FACEBOOK

Trinca brasileira

O Brasil tem três atletas com capazes de se classificar para a final caso acertem suas séries nas eliminatórias. Arthur Nory foi campeão mundial em 2019 e bronze em 2022. Este ano, ainda em recuperação de uma lesão no joelho, o ginasta competiu pouco esse ano e ainda não acertou uma série completa em 2025. Mas pode passar dos 6.0 de dificuldade se acertar sua prova.

Caio Souza foi o único ginasta do Brasil a passar dos 14 pontos no aparelho, com 14.366 da final do Campeonato Brasileiro sendo sua maior nota na barra fixa em 2025 e ainda teve uma prata na Copa do Mundo da Hungria no mês passado. Caio precisa de uma boa nota de execução para garantir a vaga na final.

Diogo Soares também pode beliscar uma final na barra fixa. No ano passado, ele ficou no 12º lugar nos Jogos Olímpicos de Paris. Em 2025, Diogo ainda não conseguiu atingir a barreira dos 14 pontos, mas tem capacidade para chegar na marca se acertar uma série com sua dificuldade completa.

Os adversários

Medalhista olímpico de bronze em Paris-2024, Tang Chia-Hung é o maior favorito ao ouro na barra fixa no Mundial de Ginástica Artística de 2025. Ele tem a série mais difícil do mundo, chegando a 6.7 de dificuldade quando faz sua saída mais difícil: um triplo mortal carpado. Tang ainda é dono da maior nota do ano, com os 15.233 feitos na final do Campeonato Asiático.

O Japão terá uma disputa interna forte, com três ginastas fortes no aparelho e apenas dois deles podendo se classificar para a final. Tsunogai Tomoharu tirou notas na faixa dos 15 pontos duas vezes esse ano e foi vice-campeão asiático, atrás apenas de Tang. Hashimoto Daiki defende o título, enquanto Oka Shinnosuke é o atual campeão olímpico.

Brody Malone dos Estados Unidos foi campeão mundial em 2022. Ele competiu pouco neste ano, mas tirou 15.200 em uma das suas apresentações no Campeonato Nacional dos EUA. Já o colombiano Angel Barajas vem em evolução neste ano. Prata em Paris-2024, o jovem tem aumentado sua dificuldade aos poucos e chegou nos 6.6 na última etapa da Copa do Mundo que disputou na Hungria no mês passado. Destaque também para o cazaque Milad Karimi que ganhou quatro etapas de Copa do Mundo este ano.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

Mais em Ginástica Artística