O Brasil ganhou um novo nome para compor a seleção de ginástica artística masculina. Vitaliy Guimarães já competiu internacionalmente pelos Estados Unidos, mas agora irá tentar uma vaga na seleção do país de seu pai. O ginasta participava da Liga Universitária dos EUA até o ano passado e se mudou recentemente para Belo Horizonte para integrar a equipe do Minas Tênis Clube.
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Nascido nos Estados Unidos, Vitaliy é filho de pai brasileiro e de mãe russa (ambos ex-ginastas). O jovem começou cedo na ginástica e após terminar o ensino médio conseguiu uma vaga no time de ginástica da Universidade de Oklahoma, com bolsa integrla para estudar psicologia. Logo, o jovem ginasta foi se desenvolvendo até chegar na seleção dos Estados Unidos. Mas acabou se afastando da modalidade no início do ano passado após uma lesão no ombro direito.
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O convite para treinar no Minas partiu do contato do atleta com o treinador Ricardo Yokoyama. “Meus pais sempre quiseram que eu competisse pelo Brasil. Um tempo atrás teve uma competição na minha cidade quando eu era mais novo. E minha família recebeu em casa o Caio Souza [ginasta] e o Ricardo que foram lá para competir. Nós ficamos muito próximos e o Ricardo manteve contato com meus pais. A oportunidade surgiu depois que terminei a faculdade e as conversas começaram a desenrolar.
Histórico na ginástica
Vitaliy Guimarães tem como principal título da carreira o ouro no individual geral na Winter Cup, uma das principais competições domésticas dos Estados Unidos. Na Liga Universitária, o NCAA, Vitaliy já foi vice-campeão nacional por equipes e medalhista de bronze no solo. Seu melhor resultado em competições internacionais foi o quinto lugar no individual geral do Campeonato Pan-Americano de 2021, disputado no Rio de Janeiro.
O processo de troca de nacionalidade na Federação Internacional exige uma liberação do país que o ginasta representava anteriormente para que ele possa competir pelo novo país imediatamente. Caso o contrário, o atleta tem que esperar um ano. Mas, como Vitaliy não compete pelos Estados Unidos desde 2022 e pelo histórico recente de liberações por parte da USAG (a federação de ginástica dos EUA), ele deve estar apto a competir internacionalmente pelo Brasil em breve.
O atleta tem como seu principal aparelho o solo, mas também tem potencial para contribuir para a seleção em outras provas, principalmente no cavalo com alças. “Estou animado e um pouco nervoso, é claro. Mas sei que este é o próximo passo em minha jornada. Treinar aqui no Minas é uma oportunidade incrível”, finalizou o ginasta.
