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Ginástica Artística

Caio Souza e Rebeca Andrade vão ao pódio na Copa de Paris

Caio Souza levou o ouro nas barras paralelas e a prata no salto, enquanto Rebeca Andrade ficou com a prata nas assimétricas na Copa do Mundo de Paris

Caio Souza medalha de ouro barras paralelas copa do mundo de paris ginástica artística
(Federação Francesa de Ginástica)

O Time Brasil conquistou três medalhas na etapa de Paris da Copa do Mundo de ginástica artística. Foram um ouro e duas pratas. Caio Souza foi campeão nas barras paralelas e segundo colocado no salto sobre a mesa. Já Rebeca Andrade levou a prata nas barras assimétricas.

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Medalha de ouro

Caio Souza fez uma ótima série nas barras paralelas, com poucos erros, para tirar 14.700. A nota foi, portanto, suficiente para a medalha de ouro no aparelho. Os Estados Unidos levaram as outras duas medalhas na prova, com prata para Brody Malone (14.600) e bronze para Donell Whittenburg (14.250).

O Brasil teve dois representantes na final de salto, mas apenas um foi ao pódio. Caio Souza levou a medalha de prata no aparelho. Ele fez um Dragulescu (duplo mortal grupado de frente com meia volta), para nota 14.900 e um Kasamatsu com pirueta e meia, recebendo 14,250. Com média 14,575 Caio levou a medalha de prata. O turco Adem Asil levou o ouro com 14.725 de média. Artem Dolgopoyat, de Israel, ficou com a medalha de bronze, com 14.325.

Yuri Guimarães acertou o Kasamatsu com pirueta e meia (14.300), mas teve uma queda no duplo mortal de frente (12.650), terminando em sexto lugar, com 13.475 de média.

Finais femininas

Rebeca Andrade medalha de prata Copa do Mundo de Paris ginástica artística barras assimétricas
(Federação Francesa de Ginástica)

Na final das barras assimétricas, Rebeca Andrade apresentou uma versão mais simples da sua série, sem todas as conexões. A campeã olímpica tirou 14.650 pontos, para ficar com a medalha de prata. O ouro foi para Shilese Jones, dos EUA, com 14.700. A belga Lisa Vaelen completou o pódio, com 14.100 Lorrane Oliveria cometeu um erro em uma parada de mãos, mas conseguiu corrigira para terminar sem queda e com 12.950 pontos, em sétimo lugar.

“Eu perdi uma ligação na série, mas mesmo assim eu fiz uma série muito boa e tirei uma nota mais alta do que com a ligação”, afirmou Rebeca em entrevista ao OTD após a competição. Agora o foco da ginasta é no Campeonato Mundial daqui um mês. “Minha cabeça tá bem tranquila. Eu quero estar saudável e feliz para conseguir fazer a minha melhor ginástica”.

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No solo, Flávia Saraiva arriscou uma acrobacia nova, ao fazer um Tsukahara esticado, mas acabou se desequilibrando no final, tendo que se apoiar com as mãos no chão (o que configura uma queda).

Outras finais

Caio Souza ficou em oitavo lugar na final de argolas, com 13.500 pontos. O brasileiro fez uma boa apresentação, mas arriscou na saída, onde caiu em um triplo mortal grupado. O campeão da prova foi o turco Adem Asil, com 14.800. Prata para o austríacao Vinzenz Hoeck (14.700) e bronze para o norte-americano Donell Whittenburg (14.600).

No solo, Yuri Guimarães teve uma queda e terminou em sétimo lugar, com 12.350 pontos. O campeão da prova foi o iralndês Eamon Montomery, com 14.250. Prata para Tang Chiahung (14.200), de Taiwan, e bronze para o francês Benjamin Osberger (14.200). Apesar de ter sido campeão mundial em 2019 da barra fixa, Arthur Nory terminou a final do aparelho na nona posição. O brasileiro teve uma queda no jaeger com pirueta e recebeu apenas 12.650 pontos. O ouro ficou com Brody Malone, dos EUA, com 14.650. Prata para o cipriota Ilias Georgiou (14.400) e bronze para o croata Tim Srbic (14.050).

Nas demais provas sem brasileiros: no salto feminino, a estadunidense Jade Carey levou a medalha de ouro com 14.375 de média. No cavalo com alças, mais um ouro para Irlanda. Rhys McClenagham ficou em primeiro lugar com 15.100. Na trave, a campeã da prova foi a francesa Marine Boyer, com 13.750.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

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